Album: High Voltage (1975)
Autor: AC/DC ( Bon Scott [vocal], Angus Young [guitarra], Malcolm Young [guitarra], Mark Evans [baixo e backing-vocal], Phil Rudd [bateria])
Gravadora: Albert Productions
Gênero: Rock
Track List:
1 - Baby, Please Don´t Go 4:52
2 - She´s Got Balls 4:52
3 - Little Lover 5:39
4 - Stick Around 4:42
5 - Soul Stripper 6:27
6 - You Ain´t Got a Hold on Me 3:35
7 - Love Song 5:11
8 - Show Business 4:46
Formada em 1973, pelos irmãos Angus e Malcolm Young, a banda australiana AC/DC é consagrada devido a seus vários álbuns lançados que fizeram e fazem sucesso há várias gerações. Nascidos em Glasgow, com 4 filhos, a familia se mudou para Sidney, e um irmão Young, chamado George, começou a aprender guitarra, o que inspirou os outros dois.
O nome da banda veio após os irmãos verem a sigla AC/DC atrás de uma máquina de costura da irmã mais velha, Margareth Young. O nome para eles simbolizava energia e o amor pela música. Em 1975, após várias adaptações, a banda conseguiu lançar seu primeiro álbum,‘’High Voltage’’, em 1980 após a morte de Bon Scott o primeiro vocal da banda, Brian Johnson assume o seu posto e permanece nele até hoje.
High Voltage veio em 1975, e foi gravado em apenas 10 dias. Após esse tempo a banda ja havia estabelecido sua formação e a banda logo seguiu para a gravação de mais singles. Em 1976 o album foi relançado em conjunto de seu sucessor, T.N.T. , porém apenas duas músicas de High Voltage compunham a compilação. A vendagem foi de mais de 3 milhões de cópias e High Voltage teve relançamento em versão internacional. A banda após isso foi muito reconhecida e se destacou por abrir shows de bandas como Black Sabbath, Aerosmith, Kiss, Styr e Blue Oyster Cult.
Sobre as músicas, eu ja ouço a muito falar que AC/DC é uma banda que nunca se reinventa. Eles se manteram os mesmos e pode se esperar coisa parecida de qualquer novo album. Eu não diria exatamente assim, o que eu diria é que a banda encontrou uma formula de sucesso que até hoje faz os caras serem amados. Em geral, as músicas acontecem dentro de uma mesma métrica e clima. Mas mesmo assim é possivel encontrar muita variação dentro da sonoridade criada pela banda.
Em High Voltage, o momento do rock n´ roll ainda era muito influenciado pelo blues. E é possivel observar essa linguagem blues em músicas como Little Lover. Em outras a linguagem rock ja predominava mais e a tendência seguia para o que ficaria conhecido como Hard Rock. É possivel ver esta tendência em faixas como Baby, Please Don´t Go e She´s Got Balls. Em alguns trechos de músicas nota-se também um pouco de intenção country, como em You Ain´t got a Hold on me.
Na maior parte do tempo se tem o clima típico do rock n´ roll. Animação, um jingle meio dançante, e todo o papo sobre atitude, sexo e logicamente, drogas. Embora não se encontre grandes singles do Ac/Dc em High Voltage, o album é genial do começo ao fim. Love Song se apresenta como a música mais diversificada e trabalhada, com aquela letra romântica, com aquela pegada balada, o que não pode faltar em nenhuma grande obra, e também conta com uma introdução em guitarra marcando o grande talento de Angus Young para criar riffs. Estes estão presentes sempre, afinal é quase a marca registrada da banda.
Um album para amantes do rock. Considerado um pouco " lado B ", embora eu acho pecaminoso se refirir a ele assim.
19 de Fevereiro de 1980, considerado um dos dias mais tristes do Rock n´ Roll. Ronald Belford "Bon" Scott morreu por conta de um estado de embriaguez avançado e por ter passado a noite no banco de trás do carro de um amigo. A causa da morte foi dada como hiportermia e sufocamento por conta do vômito e condição de asma do vocalista, mas ainda não é claro qual desses sintomas levou Bon a morte.
Lembrado com carinho por toda a Australia, em 2008 teve uma estátua de bronze erguida em sua homenagem, em Fremantle, mesma cidade onde foi sepultado.
Gostaria de agradecer neste post, a participação, sugestão e reunião de material, sem falar na agradável conversa durante a concepção deste post, da minha querida amiga Nathany Felix, uma amante sincera do rock n´roll e viciada em AC/DC, que também acompanha minhas palavras aqui desde a estréia. Pra ela, um abraço carinhoso e um mão de chifrinhos \---/
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Padre (2011)
Gênero: Ação/Ficção
Título Original: Priest (EUA)
Ano: 2011
Estreia: 13 de maio de 2011
Diretor: Scott Charles Stewart
Roteiro: Cory Goodman, Min-Woo Hyung (HQ)
Elenco:Paul Bettany, Maggie Q, Cam Gigandet, Karl Urban
Você olha pra uma capa com cara de Anjos da Noite, ar bem sombrio, protagonista sério, com um punhal na mão, ae já dá pra pensar :"Vai vir pancadaria e sanguinolência o filme todo". Bem...acertou em cheio, Padre é um filme de ação/ficção padrão, têm todos os elementos que um filme desse gênero tem que ter.
Começamos o filme com um desenho bem explicativo que mostra o universo pós-apocalíptico que a história se situa. Vampiros tomaram o mundo por um bom tempo, eles eram praticamente animais que só destroçavam os humanos e consumiam seu sangue. Eis que surgem os Padres, humanos diferentes que conseguiam dar conta dos vampiros. Muito tempo depois disso a guerra toda acaba, todos os vampiros são colocados em celas e o mundo fica feliz nas rédeas da igreja.
Ae pra você ter uma noção legal, imagina um cenário com cara de Matrix, ou Equilibrium ( o segundo é beeeem mais parecido com o nosso filme, mas também mais desconhecido), a sociedade é praticamente presa em cidadelas enquanto alguns vivem como hereges fora do controle dos Monsenhores. Eis que um evento desencadeia tudo, a família de um dos Padres é atacada por vampiros e isso o faz sair em busca da única sobrevivente do ataque, sua sobrinha. Então temos um padre contra os vampiros, junte a ingreja enviando outros padres para perseguir o desertor e você terá o fraco enredo que sustenta toda a história.
O lance do filme é somente visual, o enredo ficou bem batido e fraquinho, suficiente para um filme de ação e só. Devemos salientar que a direção, apesar de Scott Charles Stewart ter trabalhado mais com efeitos visuais em filmes conhecidos como Jurassic Park, é adequada mas não chega ao nível de diretores mais experientes. A bomba mesmo do filme é o roteiro, o roteirista é muito ruim e os diálogos quase inexistentes são difíceis de engolir, mostrando que o primeiro trabalho do roteirista deixa muito a desejar.
Ótimo filme pra ver cenas bem legais de ação e bem bonitas do ponto de vista de figurino e animações, infelizmente o enredo é mais do que batido e o roteiro deixa totalmente a desejar. Boa opção para aquele dia em que não se pretende pensar durante o filme, só se deixar levar. O trailer você confere logo abaixo.
domingo, 19 de junho de 2011
A Origem (2010)
Gênero: Ação/Ficção
Título Original: Inception (EUA)
Ano: 2010
Estreia: 6 de agosto de 2010
Diretor: Christopher Nolan
Roteiro: Christopher Nolan
Elenco: Leonardo DiCaprio, Ellen Page, Tom Hardy, Joseph Gordon-Levitt.
E lá vem mais um filme no qual o Leonardo DiCaprio é o grande trunfo. Apesar de ter coisas bem semelhantes a atuação dele em Ilha do Medo (que pode ser conferido aqui), esse filme é bem mais fantástico e traz um universo novo e bem trabalhado. Nesse universo existe uma tecnologia que permite que sejam compartilhados sonhos e dessa forma um serviço ilegal foi criado, a extração de informações durante o sono.
Ao meio disso temos Cobb um cara habilidoso que trabalha nesa área e quer muito voltar para sua família, a qual abandonou por motivos obscuros do passado ( puta clichê haha). No meio de um trabalho, não exatamente no meio, mas... Bem, retomando. Ele recebe uma proposta bem interessante, realizar ao invés de uma extração, uma inserção de informação na mente da pessoa.
Com essa missão o filme se derenrola bem e aqui vão aos pontos muito favoráveis. A fotografia é sensacional e acompanhada do som faz justiça aos prêmios recebidos nesses quesitos. A física criada dentro dos sonhos é bem interessante e é bem explicada, o que faz o filme não ser nenhum pouco confuso e a sua não linearidade ser bem sutil.
A grande injustiça com o filme é a ausência de premiações pela direção, roteiro ou pela atuação de Leonardo DiCaprio. Com a direção e roteiro do grande Christopher Nolan, responsável pelos filmes da nova franquia do Batman, A Origem é uma boa opção para assistir algumas vezes em casa. Como de costume, aí vai o trailer.
" The Shadow Hunter "
Album: The Temple of Shadows (2004)
Autor: Angra ( Edu Falashci [vocal], Rafael Bittencourt [guitarra], Kiko Loureiro [guitarra], Felipe Andreoli [Baixo] e Aquiles Priester [bateria] )
Gravadora: Paradoxx
Gênero: Heavy Metal
Track List:
1 - Deus le Volt 0:52
2 - Spread your Fire 4:25
3 - Angels and Demons 4:10
4 - Waiting Silence 4:55
5 - Wishing Well 3:59
6 - The Temple of Hate 5:13
7 - The Shadow Hunter 8:04
8 - No Pain for the Dead 5:05
9 - Winds of Destination 6:56
10 - Sprouts of Time 5:09
11 - Morning Star 7:39
12 - Late Redemption 4:55
13 - Gate XIII 5:03
Angra é uma banda brasileira de heavy metal que surgiu no ano de 1991, formada por universitários estudantes de música. Tendo uma proposta de sonoridade única, a banda mesclou elementos da música clássica com o heavy metal e conseguiu adicionar a esta mistura elementos típicos da música brasileira. Alcançando notoriedade principalmente no japão, a banda realizou vários grandes tours na década de 90 e inclusive em uma passagem pela Europa, contaram com a companhia de Bruce Dickinson (vocal do Iron Maiden) que na época seguia em carreira solo. A banda tocou também em vários grandes festivais como o Wacken e o Phillips Monsters of Rock. em 1999, a banda sofreu uma separação e alguns membros foram substituidos e a banda seguiu com um som mais pesado e maduro, mas na minha humilde opinião, perdeu parte da genialidade que tinha nos primeiros albuns.
Temple of Shadows veio em 2004 e se trata de um album conceitual. É contada a história de um cruzado recem retornado que perdeu sua fé em Deus e na Igreja. Conhecido como "The Shadow Hunter", o homem inicia uma jornada em busca de auto conhecimento e renovação de sua fé. Em cada música é narrado uma parte do enredo e o estado que se encontra a alma do cruzado. A arte do album foi feita pela artista Isabel de Amorim que também trabalhou com bandas como Shaman. O album também conta com uma versão literal em forma de livro, narrando a história. Outro fato interessante é de que vários músicos do cenário do Heavy Metal tiveram participações especiais nas músicas. Outro convidado foi Milton Nascimento que fez uma participação excepcional na música Late Redemption.
O album se inicia com um intro sacro, Deus le Volt, que já cai na veloz Spread your Fire. São por músicas como essa que apareceram com o termo Speed Metal haha. Angels and Demons e Waiting Silence são as músicas mais comuns do album. A faixa quase titulo, Temple of Hate, conta com Kai Hansen (Gamma Ray) em algumas linhas dos vocais e durante o solo há uma passagem de violinos espetacular. The Shadow Hunter que conta do personagem e de sua consciência é uma das músicas mais trabalhadas do album e conta com várias passagens diferenciadas. No Pain for the Dead traz passagens de violoncelo e a participação de Sabine Edelsbacher (Edenbridge) que também faz voz de fundo no refrão de Spread your Fire. A ultima participação ficou com Hansi Kürsch (Blind Guardian) em Winds of Destination, também fazendo linhas de voz. Gate XIII é um instrumental orquestrado com uma idéia genial. A peça foi formada por trechos de todas as músicas do album, e praticamente, reconta o album de uma forma orquestrada.
A sonoridade do album é bem madura. Contanto com váriso trechos diferenciados, com instrumentos diferentes e passagens inusitadas. Coros e trechos orquestrados também são marcas. E claro, sem perder a presença das guitarras e vocais pesados do Heavy Metal. E em algumas músicas como Sprouts of Time e Late Redemption, temos muitos elementos da música popular e erudita brasileira.
E galera, pra quem curte o Angra como eu, eles estarão fazendo um show dia 15/07 no Anime Friends. Ano passado eu fui e foi muito legal, até mesmo rolando uma pegasus fantasy haha. Um abraço e obrigado pelas visitas.
Autor: Angra ( Edu Falashci [vocal], Rafael Bittencourt [guitarra], Kiko Loureiro [guitarra], Felipe Andreoli [Baixo] e Aquiles Priester [bateria] )
Gravadora: Paradoxx
Gênero: Heavy Metal
Track List:
1 - Deus le Volt 0:52
2 - Spread your Fire 4:25
3 - Angels and Demons 4:10
4 - Waiting Silence 4:55
5 - Wishing Well 3:59
6 - The Temple of Hate 5:13
7 - The Shadow Hunter 8:04
8 - No Pain for the Dead 5:05
9 - Winds of Destination 6:56
10 - Sprouts of Time 5:09
11 - Morning Star 7:39
12 - Late Redemption 4:55
13 - Gate XIII 5:03
Angra é uma banda brasileira de heavy metal que surgiu no ano de 1991, formada por universitários estudantes de música. Tendo uma proposta de sonoridade única, a banda mesclou elementos da música clássica com o heavy metal e conseguiu adicionar a esta mistura elementos típicos da música brasileira. Alcançando notoriedade principalmente no japão, a banda realizou vários grandes tours na década de 90 e inclusive em uma passagem pela Europa, contaram com a companhia de Bruce Dickinson (vocal do Iron Maiden) que na época seguia em carreira solo. A banda tocou também em vários grandes festivais como o Wacken e o Phillips Monsters of Rock. em 1999, a banda sofreu uma separação e alguns membros foram substituidos e a banda seguiu com um som mais pesado e maduro, mas na minha humilde opinião, perdeu parte da genialidade que tinha nos primeiros albuns.
Temple of Shadows veio em 2004 e se trata de um album conceitual. É contada a história de um cruzado recem retornado que perdeu sua fé em Deus e na Igreja. Conhecido como "The Shadow Hunter", o homem inicia uma jornada em busca de auto conhecimento e renovação de sua fé. Em cada música é narrado uma parte do enredo e o estado que se encontra a alma do cruzado. A arte do album foi feita pela artista Isabel de Amorim que também trabalhou com bandas como Shaman. O album também conta com uma versão literal em forma de livro, narrando a história. Outro fato interessante é de que vários músicos do cenário do Heavy Metal tiveram participações especiais nas músicas. Outro convidado foi Milton Nascimento que fez uma participação excepcional na música Late Redemption.
O album se inicia com um intro sacro, Deus le Volt, que já cai na veloz Spread your Fire. São por músicas como essa que apareceram com o termo Speed Metal haha. Angels and Demons e Waiting Silence são as músicas mais comuns do album. A faixa quase titulo, Temple of Hate, conta com Kai Hansen (Gamma Ray) em algumas linhas dos vocais e durante o solo há uma passagem de violinos espetacular. The Shadow Hunter que conta do personagem e de sua consciência é uma das músicas mais trabalhadas do album e conta com várias passagens diferenciadas. No Pain for the Dead traz passagens de violoncelo e a participação de Sabine Edelsbacher (Edenbridge) que também faz voz de fundo no refrão de Spread your Fire. A ultima participação ficou com Hansi Kürsch (Blind Guardian) em Winds of Destination, também fazendo linhas de voz. Gate XIII é um instrumental orquestrado com uma idéia genial. A peça foi formada por trechos de todas as músicas do album, e praticamente, reconta o album de uma forma orquestrada.
A sonoridade do album é bem madura. Contanto com váriso trechos diferenciados, com instrumentos diferentes e passagens inusitadas. Coros e trechos orquestrados também são marcas. E claro, sem perder a presença das guitarras e vocais pesados do Heavy Metal. E em algumas músicas como Sprouts of Time e Late Redemption, temos muitos elementos da música popular e erudita brasileira.
E galera, pra quem curte o Angra como eu, eles estarão fazendo um show dia 15/07 no Anime Friends. Ano passado eu fui e foi muito legal, até mesmo rolando uma pegasus fantasy haha. Um abraço e obrigado pelas visitas.
domingo, 12 de junho de 2011
Pain of Salvation - The Road Salt Tour One - 05/06/2011
Com um pequeno atraso de postagem, já que o show foi semana passada e só depois de 7 dias eu comecei a escrever realmente. Essa é tipo minha primeira experiência escrevendo sobre shows e espero conseguir resumir e passar bem o que foi a apresentação super entusiasmada dessa banda de metal progressido da qual eu sou um dos fãs, e claro, contando com fotos gentilmente furtadas de um amigo que também curtiu o show.
O show foi no Carioca Club e então chegamos um pouco mais cedo para termos um lugar bem legal. 6:30 estávamos na fila aguardando já a abertura das portas da casa que aconteceu enfim as 7:30. Sem banda de abertura e com o show planejado para as 8 horas ficamos ali aguardando ao som de quase uma coletânea do Guns N' Roses e assistindo a transmissão de América - MG x Internacional, o que proporcionou comoção geral da platéia na cruzada do pobre América tentando virar o quadro de goleada que o Inter impunha.
A casa já vinha lotando e era possível a ansiosidade tomando conta de todos conforme o jogo chegava ao fim. E ao fim do jogo, quase 8:30 sobe o telão, despejam mais daquela merda de gelo seco no recinto e entra em cena um dos capítulos da "The Road Salt Tour One". O set list foi o mesmo apresentado no Rio de Janeiro e começa bem com Remedy Lane, Of Two Beginnings e Ending Theme. Depois entra America e um pequeno problema técnico, uma das cordas da guitarra do vocalista Daniel estoura, faz com que seja realizada uma pequena interrupção e inícia-se um solo de bateria. O solo dura toda a interrupção e logo após resolvido o problema a música tem seu encerramento.
O show que foi marcado pelo aniversário de Daniel continua com uma animação animal por parte da banda e uma resposta totalmente adequada da platéia. Seguindo um set list bem distribuído entre os albúns da banda exceto pelo "Be" a apresentação teve o seu ápice iniciado por Ashes, acompanhado por Linoleoum e seguido por Road Salt, Falling e The Perfect Element. Com isso a banda encerrou a parte de apresentações normais e se despede para encenar o famoso, e totalmente sem sentido, encore. O encore vem com uma porrada já, Tell me You Don't Know, segue com Disco Queen que faz a galera pular e vibrar bastante e culmina em Nightmist encerrando totalmente um show bastante motivado da banda.
Logo abaixo você pode conferir o Set List seguido por parte do show.
Créditos pro vídeos para o dono do canal no YouTube, confiram que tem mais coisa legal que ele gravou!
O show foi no Carioca Club e então chegamos um pouco mais cedo para termos um lugar bem legal. 6:30 estávamos na fila aguardando já a abertura das portas da casa que aconteceu enfim as 7:30. Sem banda de abertura e com o show planejado para as 8 horas ficamos ali aguardando ao som de quase uma coletânea do Guns N' Roses e assistindo a transmissão de América - MG x Internacional, o que proporcionou comoção geral da platéia na cruzada do pobre América tentando virar o quadro de goleada que o Inter impunha.
A casa já vinha lotando e era possível a ansiosidade tomando conta de todos conforme o jogo chegava ao fim. E ao fim do jogo, quase 8:30 sobe o telão, despejam mais daquela merda de gelo seco no recinto e entra em cena um dos capítulos da "The Road Salt Tour One". O set list foi o mesmo apresentado no Rio de Janeiro e começa bem com Remedy Lane, Of Two Beginnings e Ending Theme. Depois entra America e um pequeno problema técnico, uma das cordas da guitarra do vocalista Daniel estoura, faz com que seja realizada uma pequena interrupção e inícia-se um solo de bateria. O solo dura toda a interrupção e logo após resolvido o problema a música tem seu encerramento.
O show que foi marcado pelo aniversário de Daniel continua com uma animação animal por parte da banda e uma resposta totalmente adequada da platéia. Seguindo um set list bem distribuído entre os albúns da banda exceto pelo "Be" a apresentação teve o seu ápice iniciado por Ashes, acompanhado por Linoleoum e seguido por Road Salt, Falling e The Perfect Element. Com isso a banda encerrou a parte de apresentações normais e se despede para encenar o famoso, e totalmente sem sentido, encore. O encore vem com uma porrada já, Tell me You Don't Know, segue com Disco Queen que faz a galera pular e vibrar bastante e culmina em Nightmist encerrando totalmente um show bastante motivado da banda.
Logo abaixo você pode conferir o Set List seguido por parte do show.
Pain of Salvation 05/06/2011 @Carioca Club São Paulo
1. Remedy Lane
2. Of Two Beginnings
3. Ending Theme
4. America
5. Handful of Nothing
6. Of Dust
7. Kingdom of Loss
8. Black Hills
9. Idioglossia
10. Her Voices
11. Second Love
12. Diffidentia
13. No Way
14. Ashes
15. Linoleum
16. Road Salt
17. Falling
18. The Perfect Element
Encore:
19. Tell Me You Don't Know
20. Disco Queen
21. Nightmist
2. Of Two Beginnings
3. Ending Theme
4. America
5. Handful of Nothing
6. Of Dust
7. Kingdom of Loss
8. Black Hills
9. Idioglossia
10. Her Voices
11. Second Love
12. Diffidentia
13. No Way
14. Ashes
15. Linoleum
16. Road Salt
17. Falling
18. The Perfect Element
Encore:
19. Tell Me You Don't Know
20. Disco Queen
21. Nightmist
Créditos pro vídeos para o dono do canal no YouTube, confiram que tem mais coisa legal que ele gravou!
Desconhecido (2011)
Gênero:Suspense
Título Original: Unknown(EUA)
Ano: 2011
Estreia: 25 de fevereiro de 2011
Diretor: Jaume Collet-Serra
Roteiro: Oliver Butcher, Stephen Cornwell, Didier Van Cauwelaert
Elenco: Liam Neeson, Diane Kruger, January Jones, Bruno Ganz, Frank Langella
Filmes com enredos comuns me atraem bastante e o porquê disso não é tão difícil de explicar. Enredos batidos vão mostrar o quão bem trabalhada foi o desenrolar da trama, como é muito corriqueira aquela situação é necessário algo que atraia e faça com que esse tempo sentado na poltrona valha a pena.
Desconhecido começa com o padrão desse tipo de filme, situação corriqueira, casal feliz, viagem pra um lugar novo e tudo vai bem. Dr. Martin Harris (Liam Neeson) está chegando a Berlin com sua esposa para que possa participar de uma conferência sobre Bioengenharia. No processo de chegada ele perde sua pasta com seus documentos e quando se dá conta resolve voltar ao aeroporto.
Nessa parte que tudo começa a ir mal, ele se acidenta e passa 4 dias em coma. Depois de acordar ele não é mais ele, sua esposa não o reconhece, seus contatos também não e além disso existe outro cara dizendo ser verdadeiramente o Dr. Harris. Com isso, ele procura ajuda da taxista que o salvou durante o acidente e junto dela tenta descobrir o porque de estar nessa situação.
O filme é realmente um mais do mesmo, você não pode ir querendo achar algo original ou muito diferente de suspenses desse estilo. O enredo se desenrola bem calmo com algumas cenas de perseguição e poucas lutas. O desfecho vale a pena mas vem carregado com mensagem de conscientização e isso fica meio fora do foco. No fim temos um filme de um estilo muito conhecido que pode ser considerado médio, perfeito para alugar ou assistir no Tele Cine. Para quem tiver interessado ae vai o trailer.
"Por que quem sabe faz melhor ao vivo. "
Album: Live Baby Live (1991)
Autor: Inxs ( Michael Hutchence [Vocal], Tim Farriss [Guitarra], Jon Farriss [Bateria e Teclados], Andrew Farriss [Teclados e Guitarra], Garry Gary Beers [Baixo], Kirk Pengilly [Guitarra, Saxofone e Vocal] )
Gravadora: Atlantic Records, Mercury Records, Warner Music.
Local do Show: Londres, Wembley Stadium, Inglaterra
Genêro: New Wave, Pop Rock
Track List:
1 - New Sensation 4:42
2 - Guns in the Sky 3:14
3 - Mystifi 3:11
4 - By my Side 3:15
5 - Shining Star 3:52
6 - Need you Tonight 2:58
7 - Mediate 4:29
8 - One x One 2:58
9 - Burn for You 4:43
10 - The One Thing 3:21
11 - This Time 3:06
12 - The Stairs 5:07
13 - Suicide Blonde 4:36
14 - Hear That Sound 3:38
15 - Never Tear us Apart 4:13
16 - What You Need 6:16
Vou introduzir com este post um novo ramo que é o de albums "ao vivo". Os "live" são em suma, nosso momento, ainda que imaginativo, de estar presente em um show de uma banda admirada. Sofrendo vários preconceitos, como do tipo, sonoridade ruim, gravação falha, performance por desejar, ainda sim é fato de que os albums ao vivo são um elemento curioso dentro da carreira de uma banda, dado que dificilmente um feeling alcançado durante uma performance ao vivo, é repetido em outra. De fato, é comum dizer que "quem sabe faz ao vivo", mas nos tornamos encantados mesmo quando vemos nossos idolos em palco e eles nos trazem um frênese maior do que o do studio. Pode se dizer então que a regra para a música é "quem sabe faz melhor ao vivo".
O Inxs é um grupo australiano de new wave formado em 1977, que começou com o nome de "The Farris Brothers" mas mudou após o lançamento do primeiro album INXS em 1980. A pronuncia e significado do nome da banda é "In Excess". Com o lançamento de Original Sin, que também foi o marco do sucesso da banda, eles alteraram a sonoridade para uma pegada um pouco mais rock mas ainda mantendo o elemento pop da new wave. Nos anos 80 a 90 a banda lançou sucesso atrás de sucesso e se tornou um exemplo definitivo para a música australiana. Em 1987 com o album Kick, a banda alcançou o auge da popularidade.
O album "Live Baby Live" veio dado a popularidade no fim dos anos 80 e foi proposto na virada para a década de 90. Foi gravado no Wembley Stadium em Londres e conta com um DvD também. Já de cara a banda entrou com um de seus maiores sucessos que é New Sensation, que mesmo quem não acompanha a banda, já deve ter ouvido ao menos uma vez. E dai em diante não há mais paz, dado que a seleção de músicas conta com os mais impecáveis sucessos da banda. Guns in the Sky e Mystifi são dois grandes sucessos de Kick, assim como New Sensation. A faixa 15, Never Tear us Apart é o maior sucesso da banda.
Sobre a performance da banda não há muito o que dizer. Não porque é comum demais. Mas porque é inegável a comoção que a banda conseguia causar no público. Mesmo os amantes do rock, que costumam presar por riffs e bases trabalhadas, não resistem a simplicidade e o embalo da sonoridade da banda. A voz de Michael Hutchence e sua performance meio hedônica é totalmente coerente com a motivação das músicas, que quando não falam do prazer carnal, falam do amor de uma forma mais respeitosa, mas ainda humana. Os arranjos e o uso de instrumentos diferenciados, como sax e certos timbres de teclados, que são marcas da new wave, também tem uma combinação muito harmoniosa com a pegada rock. Um comentário feito sobre o show é de que não existe nenhuma banda capaz de levar o público ao delírio que o Inxs consegue. Embora eu não diga que isso é exclusivo deles, sou de total concordância de que quem teve a oportunidade de ver esses caras no auge, deve ter algumas coisas muito legais pra contar.
Em 22 de novembro de 1997, Michael Hutchence foi encontrado morto em um hotel em Sydney, as voltas de um período de ociosidade da banda. Embora exista especulações de que sua morte foi causada por uma prática de asfixiofilia (uma prática de masturbação que consiste na indução da asfixia para aumentar o prazer na hora do orgasmo, mesma causa de morte do ator David Carradine (Kill Bill) ), acredita-se em suicídio pois foi encontrado um bilhete deixado por Hutchence, onde ele dizia: "Pra mim já deu!". Muito respeitado e lembrado pelos australianos, Hutchence é um idolo e um talento singular, e sua perda foi muito sentida pelo mundo da música.
Autor: Inxs ( Michael Hutchence [Vocal], Tim Farriss [Guitarra], Jon Farriss [Bateria e Teclados], Andrew Farriss [Teclados e Guitarra], Garry Gary Beers [Baixo], Kirk Pengilly [Guitarra, Saxofone e Vocal] )
Gravadora: Atlantic Records, Mercury Records, Warner Music.
Local do Show: Londres, Wembley Stadium, Inglaterra
Genêro: New Wave, Pop Rock
Track List:
1 - New Sensation 4:42
2 - Guns in the Sky 3:14
3 - Mystifi 3:11
4 - By my Side 3:15
5 - Shining Star 3:52
6 - Need you Tonight 2:58
7 - Mediate 4:29
8 - One x One 2:58
9 - Burn for You 4:43
10 - The One Thing 3:21
11 - This Time 3:06
12 - The Stairs 5:07
13 - Suicide Blonde 4:36
14 - Hear That Sound 3:38
15 - Never Tear us Apart 4:13
16 - What You Need 6:16
Vou introduzir com este post um novo ramo que é o de albums "ao vivo". Os "live" são em suma, nosso momento, ainda que imaginativo, de estar presente em um show de uma banda admirada. Sofrendo vários preconceitos, como do tipo, sonoridade ruim, gravação falha, performance por desejar, ainda sim é fato de que os albums ao vivo são um elemento curioso dentro da carreira de uma banda, dado que dificilmente um feeling alcançado durante uma performance ao vivo, é repetido em outra. De fato, é comum dizer que "quem sabe faz ao vivo", mas nos tornamos encantados mesmo quando vemos nossos idolos em palco e eles nos trazem um frênese maior do que o do studio. Pode se dizer então que a regra para a música é "quem sabe faz melhor ao vivo".
O Inxs é um grupo australiano de new wave formado em 1977, que começou com o nome de "The Farris Brothers" mas mudou após o lançamento do primeiro album INXS em 1980. A pronuncia e significado do nome da banda é "In Excess". Com o lançamento de Original Sin, que também foi o marco do sucesso da banda, eles alteraram a sonoridade para uma pegada um pouco mais rock mas ainda mantendo o elemento pop da new wave. Nos anos 80 a 90 a banda lançou sucesso atrás de sucesso e se tornou um exemplo definitivo para a música australiana. Em 1987 com o album Kick, a banda alcançou o auge da popularidade.
O album "Live Baby Live" veio dado a popularidade no fim dos anos 80 e foi proposto na virada para a década de 90. Foi gravado no Wembley Stadium em Londres e conta com um DvD também. Já de cara a banda entrou com um de seus maiores sucessos que é New Sensation, que mesmo quem não acompanha a banda, já deve ter ouvido ao menos uma vez. E dai em diante não há mais paz, dado que a seleção de músicas conta com os mais impecáveis sucessos da banda. Guns in the Sky e Mystifi são dois grandes sucessos de Kick, assim como New Sensation. A faixa 15, Never Tear us Apart é o maior sucesso da banda.
Sobre a performance da banda não há muito o que dizer. Não porque é comum demais. Mas porque é inegável a comoção que a banda conseguia causar no público. Mesmo os amantes do rock, que costumam presar por riffs e bases trabalhadas, não resistem a simplicidade e o embalo da sonoridade da banda. A voz de Michael Hutchence e sua performance meio hedônica é totalmente coerente com a motivação das músicas, que quando não falam do prazer carnal, falam do amor de uma forma mais respeitosa, mas ainda humana. Os arranjos e o uso de instrumentos diferenciados, como sax e certos timbres de teclados, que são marcas da new wave, também tem uma combinação muito harmoniosa com a pegada rock. Um comentário feito sobre o show é de que não existe nenhuma banda capaz de levar o público ao delírio que o Inxs consegue. Embora eu não diga que isso é exclusivo deles, sou de total concordância de que quem teve a oportunidade de ver esses caras no auge, deve ter algumas coisas muito legais pra contar.
Em 22 de novembro de 1997, Michael Hutchence foi encontrado morto em um hotel em Sydney, as voltas de um período de ociosidade da banda. Embora exista especulações de que sua morte foi causada por uma prática de asfixiofilia (uma prática de masturbação que consiste na indução da asfixia para aumentar o prazer na hora do orgasmo, mesma causa de morte do ator David Carradine (Kill Bill) ), acredita-se em suicídio pois foi encontrado um bilhete deixado por Hutchence, onde ele dizia: "Pra mim já deu!". Muito respeitado e lembrado pelos australianos, Hutchence é um idolo e um talento singular, e sua perda foi muito sentida pelo mundo da música.
Marcadores:
Andrew Farriss,
Garry Gary Beers,
Inxs,
Jon Farriss,
kick,
Kirk Pengilly,
live baby live,
Michael Hutchence,
new sensation,
Tim Farriss,
wembley
domingo, 5 de junho de 2011
" I was not and then I came to be "
Album: BE (2004)
Autor: Pain of Salvation ( Daniel Gildenlöw [Vocal e Guitarra], Johan Hallhen [Guitarra e Vocal], Kristoffer Gildenlöw [Baixo e Vocal], Frederik Hermannson [Teclados] e Johan Langell [Bateria e Vocal] )
Gravadora: InsideOut Music
Gênero: Metal Progressivo
Track List:
1 - Animae Partus 1:48
2 - Deus Nova 3:18
3 - Imago (Homines Partus) 5:11
4 - Pluvius Aestivus 5:00
5 - Lilium Cruentus 5:28
6 - Nauticus 4:58
7 - Dea Pecuniae 10:09
8 - Vocari Dei 3:50
9 - Diffidentia 7:36
10 - Nihil Morari 6:21
11 - Latericius Valete 2:27
12 - Omni 2:37
13 - Iter Impius 6:21
14 - Martius/Nauticus II 6:41
15 - Animae Partus II
Originário da Suécia, o Pain of Salvation é uma banda de metal progressivo liderada pelo genial Daniel Gildenlöw, que tocou com Transatlantic e recentemente se juntou ao The Flower Kings. A banda se formou em 1984 e tocou em várias concursos e festivais musicais. Sempre mandando material a gravadoras, em 1997 conseguiram sua primeira gravação.
O Album Be veio em 2004 e tem como motivo a existência de Deus e da humanidade. Com todas as músicas com o título em latim, o album fala da existência humana em suas diferentes formas perante Deus. O album segue o esquema de Opera Rock. Introduzido por Animae, um Deus sem forma, idade ou sexo que veio da "silenciosa escuridão" e por ela formado. O Deus contempla sua existência e segue uma jornada eterna em busca da auto-compreensão (a quantidade de droga que deve ter sido usado na hora de compor...). Por fim ele cria Imago que é a personificação da humanidade na sua forma mais natural e percebe que pode aprender sobre si mesmo através de sua criação.
Ao longo das faixas a história é contada por vários personagens que vão sendo inseridos. Nauticus é a criação mais inteligente que navega pelo espaço para procurar soluções para salvar a terra. Mr. Money é o personagem principal, representa a ganância. Homem que porta a maior riqueza e a gasta em criogênia, esperando ser congelado até que possa ser reanimado quando o segredo da imortalidade for conhecido, Dea Pecuniae é sua forma feminina.
As músicas como caracteristico de Opera Rock são composições muito bem arranjadas e durante o album se repete alguma passagem que é o motivo do album. Em algumas faixas há apenas narrações da história com a voz dos personagens. Em Opera Rock é muito complicado falar das músicas em separado, porque a idéia do album não é essa. A obra em si só faz sentido quando tocada na integra, dado que a finalização de uma música introduz a próxima e o album inteiro se baseia em uma só intenção que não se perde ao longo das faixas. Iter Impius seria a música mais single do album eu diria, não por ser algum front do album, mas por ser a música mais independente da opera. Um alerta, existe uma faixa onde não é tocado nada, portanto não se trata de defeito do disco, vou deixar vocês decobrirem qual é haha Considerações a parte, o album é brilhante. Não é atoa que Daniel Gildenlöw é considerado um músico gênio pois suas composições são de altíssimo nível. O album tem um tema muito gostoso e harminioso de se ouvir e também tem suas partes tensas simbolizando o suspense e a trama na história. Com certeza um cd para se colocar no aparelho e ouvir do começo ao fim.
E lembrando que hoje (domingo 05/06/2011) no Carioca Club temos o show do Pain of Salvation a noite. Um bom show para todos que vão, em especial pro pessoal aqui de casa que foi. O blog conta com mais de 310 acessos. Obrigado a todos que nos leem. Amigos, conhecidos, desconhecidos.
Autor: Pain of Salvation ( Daniel Gildenlöw [Vocal e Guitarra], Johan Hallhen [Guitarra e Vocal], Kristoffer Gildenlöw [Baixo e Vocal], Frederik Hermannson [Teclados] e Johan Langell [Bateria e Vocal] )
Gravadora: InsideOut Music
Gênero: Metal Progressivo
Track List:
1 - Animae Partus 1:48
2 - Deus Nova 3:18
3 - Imago (Homines Partus) 5:11
4 - Pluvius Aestivus 5:00
5 - Lilium Cruentus 5:28
6 - Nauticus 4:58
7 - Dea Pecuniae 10:09
8 - Vocari Dei 3:50
9 - Diffidentia 7:36
10 - Nihil Morari 6:21
11 - Latericius Valete 2:27
12 - Omni 2:37
13 - Iter Impius 6:21
14 - Martius/Nauticus II 6:41
15 - Animae Partus II
Originário da Suécia, o Pain of Salvation é uma banda de metal progressivo liderada pelo genial Daniel Gildenlöw, que tocou com Transatlantic e recentemente se juntou ao The Flower Kings. A banda se formou em 1984 e tocou em várias concursos e festivais musicais. Sempre mandando material a gravadoras, em 1997 conseguiram sua primeira gravação.
O Album Be veio em 2004 e tem como motivo a existência de Deus e da humanidade. Com todas as músicas com o título em latim, o album fala da existência humana em suas diferentes formas perante Deus. O album segue o esquema de Opera Rock. Introduzido por Animae, um Deus sem forma, idade ou sexo que veio da "silenciosa escuridão" e por ela formado. O Deus contempla sua existência e segue uma jornada eterna em busca da auto-compreensão (a quantidade de droga que deve ter sido usado na hora de compor...). Por fim ele cria Imago que é a personificação da humanidade na sua forma mais natural e percebe que pode aprender sobre si mesmo através de sua criação.
Ao longo das faixas a história é contada por vários personagens que vão sendo inseridos. Nauticus é a criação mais inteligente que navega pelo espaço para procurar soluções para salvar a terra. Mr. Money é o personagem principal, representa a ganância. Homem que porta a maior riqueza e a gasta em criogênia, esperando ser congelado até que possa ser reanimado quando o segredo da imortalidade for conhecido, Dea Pecuniae é sua forma feminina.
As músicas como caracteristico de Opera Rock são composições muito bem arranjadas e durante o album se repete alguma passagem que é o motivo do album. Em algumas faixas há apenas narrações da história com a voz dos personagens. Em Opera Rock é muito complicado falar das músicas em separado, porque a idéia do album não é essa. A obra em si só faz sentido quando tocada na integra, dado que a finalização de uma música introduz a próxima e o album inteiro se baseia em uma só intenção que não se perde ao longo das faixas. Iter Impius seria a música mais single do album eu diria, não por ser algum front do album, mas por ser a música mais independente da opera. Um alerta, existe uma faixa onde não é tocado nada, portanto não se trata de defeito do disco, vou deixar vocês decobrirem qual é haha Considerações a parte, o album é brilhante. Não é atoa que Daniel Gildenlöw é considerado um músico gênio pois suas composições são de altíssimo nível. O album tem um tema muito gostoso e harminioso de se ouvir e também tem suas partes tensas simbolizando o suspense e a trama na história. Com certeza um cd para se colocar no aparelho e ouvir do começo ao fim.
E lembrando que hoje (domingo 05/06/2011) no Carioca Club temos o show do Pain of Salvation a noite. Um bom show para todos que vão, em especial pro pessoal aqui de casa que foi. O blog conta com mais de 310 acessos. Obrigado a todos que nos leem. Amigos, conhecidos, desconhecidos.
Marcadores:
Animae,
BE,
Daniel Gildenlöw,
Frederik Hermannson,
Johan Hallhen,
Johan Langell,
Kristoffer Gildenlöw,
Opera Rock,
Pain of Salvation
sábado, 4 de junho de 2011
Ilha do Medo (2010)
Gênero:Suspense/Drama
Título Original: Shutter Island (EUA)
Ano: 2010
Estreia: 12 de março de 2010
Diretor: Martin Scorsese
Roteiro: Laeta Kalogridis, Denis Lehane
Elenco: Leonardo DiCaprio, Emily Mortimer, Ben Kingsley, Mark Ruffalo, Michelle Williams
Acredito que não só eu, mas várias pessoas se perguntam porque o papel de Leonardo DiCaprio em Titanic foi tão citado, porque tão premiado e porque tão ruim. Acredito também que se ele continuasse com filmes como aquele, ou como A Praia, ele seria um ator medíocre. Mas aí acontece o inesperado, ele passa a aceitar bons papéis, com diretores fantásticos e o resultado são atuações impecáveis e dignas de serem lembradas. Esse outro encontro de Leonardo DiCaprio com Scorsese é mais uma dessas amostras do poder de atuação dele.
Tudo começa com Teddy Daniels, um agente federal, e seu parceiro Chuck chegando a Shutter Island. A ilha é uma instalação na qual são realizados tratamentos psiquiátricos em detentos. O motivo dessa visita é o desaparecimento de uma paciente que parece não estar muito bem explicado pelos responsáveis pela instituição.
Durante a investigação Teddy começa a revelar suas verdadeiras intenções em adentrar a ilha. Com a intenção de achar outro paciente que desapareceu misteriosamente no mesmo lugar, ele trava uma batalha entre a sua busca e a ligação de seu passado a esse paciente.
O filme é um drama bem interessante e podemos ver um que de "O Iluminado" ao meio dos flashbacks e sonhos do personagem principal. Com um elenco altamente competente, contando com Ben Kingsley como um dos psiquiatras e Mark Ruffalo como o parceiro de Teddy, o filme prende a atenção até seu fim, o qual é bastante digno de uma obra do Scorsese. O trailer você pode conferir como sempre logo abaixo.
Zumbilândia (2009)
Gênero: Comédia/Ação
Título Original: Zombieland(EUA)
Ano: 2009
Estreia: 29 de janeiro de 2010
Diretor: Ruben Fleischer
Roteiro:Rhett Reese, Paul Wernick
Elenco: Emma Stone, Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Bill Murray
A idéia de criar um filme de comédia com zumbis não é uma grande originalidade uma vez que já é possível encontrar filmes com a mesma temática e inclusive muito bons (como exemplo, Shaun of the Dead). O diferencial mesmo é por qual caminho seguir para criar a graça do filme. Porque no final não adianta só ter uma idéia legal e sim trabalhar ela bem.
O cenário não é diferente de qualquer outro filme de zumbis, o simples caos causado pela disseminação de um vírus que transforma as pessoas em mortos vivos sedentos por carne fresca e a grande vontade dos sobreviventes de chegar a um ponto que eles ouviram estar livre desse cenário apocalíptico.
A história tem como personagem principal "Columbus" (Jesse Eisenberg), um nerd magrelo que está indo para a casa dos pais, não que esses realmente sejam uma família para ele, mas simplesmente ele quer ver rostos familiares que não tentem arrancar sua jugular. Para sobreviver ele cria várias regras e ao logno da trama comenta algumas e inventa novas.
Nesse caminho para casa ele encontra Tallahassee, um grandalhão com um ótimo senso de humor com zumbis, Wichita e Little Rock, irmãs e vigaristas que simplesmente só pensam em sobreviver e chegar a um local livre de zumbis.
Para quem assistir esse filme vale lembrar que é bom não se incomodar com uma alta dose de humor negro e cenas totalmente gore envolvendo zumbis, pessoas e armas bizarras. Além de , claro, se divertir com o relacionamento dos quatro integrantes desse grupo enquanto seguem para seu destino. O trailer vocês podem conferir logo abaixo.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Coraline e o Mundo Secreto (2009)
Gênero: Animação/Aventura
Título Original: Coraline (EUA)
Ano: 2009
Estreia: 13 de fevereiro de 2009
Diretor: Henry Selick
Roteiro: Henry Selick, Neil Gaiman (Livro)
Elenco:Dakota Fanning, Teri Hatcher, John Hodgman
Agora alguém pode olhar para esse post e dizer: "Caramba véi...mais uma animação?" e a reposta vai ser sim. Mas ae vai vir uma pequena surpresa, não se trata de uma animação comum, mas sim algo mais sombrio. A história é baseada no livro de Neil Gaiman de mesmo título e foi adaptado para o cinema por Henry Selick, o mesmo também assume a direção do longa também sendo responsável pelo filme Nightmare Before Christmas (que você pode ler a crítica aqui).
O estilo da filmagem é semelhante ao do projeto anterior de Henry Selick e tem uma qualidade bem alta, claro, o avanço da tecnologia para a fotografia das cenas ajuda bastante. Os elementos são bem sombrios já que se trata de uma animação não voltada para o público infantil. A escolha de Dakota Fanning para o papel principal de Coraline é bem aceita dentro da trama pois ela consegue traduzir os sentimentos da personagem de modo bem natural.
A história começa com a família de Coraline se mudando para um novo apartamento. O prédio é antigo e como a garota está bastante entediada com a falta de atenção dos seus pais ela acaba explorando a casa. Na sua busca ela encontra uma pequena porta encravada na parede de um dos cômodos. Apesar de estar bloqueada de dia, durante a noite é possível atravessá-la. Do outro lado Coraline encontra um mundo no qual seus pais e seus vizinhos existem de uma forma mais agradável para ela e estranhamente todos possuem botões ao invés de olhos.
Apesar de ser o mundo dos seus sonhos ao passar do tempo a pequena Coraline passa a descobrir o que realmente está por trás desse lugar incrível e perceber que é necessário ter cuidado com o que se deseja. Para os que se interessaram o trailer está logo abaixo e infelizmente sem legendas.
Assinar:
Postagens (Atom)