domingo, 27 de novembro de 2011

"Cuz' we find ourselves in the same old mess, singing..."


Album: Druken Lullabies (2002)
Artista: Flogging Molly ( Dave King [Vocais e Guitarra], Bridget Regan [Violino], Dennis Casey [Guitarra], Matt Hensley [Acordeon], Nathen Maxwell [Baixo], Bob Schmidt [Banjo], George Schwindt [Bateria] )
Gravadora: SideOne Dummy
Gênero: Rock Irlandês
Track List:
1 - Druken Lullabies 3:53
2 - What's Left of the Flag 3:38
3 - May the Living be Dead (in our Wake) 3:50
4 - If I Ever Leave This World Alive 3:21
5 - The Kilburn High Road 3:43
6 - Rebels of the Sacred Heart 5:11
7 - Swagger 2:05
8 - Cruel Mistress 2:57
9 - Death Valey Queen 4:18
10 - Another Bag of Bricks 3:45
11 - The Rare Ould Times 4:06
12 - The Son Never Shines (On Closed Doors) 4:24

Embora californiano, a banda Flogging Molly é um grupo de Rock Irlandês com sete integrantes formado na cidade de Los Angeles nos EUA. Formada pelo vocalista Dave King que participou de bandas de heavy metal e hard rock mas por fim desistiu deste tipo de som para formar um grupo que utiliza-se de instrumentos da cultura irlandesa para fazer música. A idéia deu certo e vários companheiros se uniram a King, tocando acordeon, violino, violas de arco, banjo, bandolin dentre outros instrumentos característicos do folk irlandês que depois recebeu uma pitada de rock.

A música irlandesa é repleta de arranjos nos instrumentos de cordas e os temas são a maior parte das vezes sobre patriotismo, a vida familiar e sobre bebedeiras (este último sendo inquestionavelmente o mais explorado e ao mesmo tempo o mais reconhecido). Cabe lembrar que foi deste tipo de sonoridade que nasceu as primeiras idéias que levaram ao country e posteriormente ao rock n' roll. Estes no princípio abusavam do fraseado frenético dos banjos irlandeses e da harmonia dos acordeons.



O Flogging Molly começou em pequenos pubs e teatros mas não tardou a conseguir seu espaço, o que de fato foi alcançado graças a idependência do grupo de nunca se submeter ao que era imposto pelas gravadoras e nunca fugir de sua idéia original. Druken Lullabies foi um dos primeiros discos com um orçamento e uma produção maior. Embora não tendo sido tão bem recebido pelo mainstream, marcou presença na Billboard e alcançou um disco de ouro. Contudo o disco serviu para mostrar para o que o Flogging Molly veio e com certeza foi o disco que definiu o público da banda.

Com uma sonoridade que vai desde um country bem caipira até alguns temas marcados por fraseados de punk, o disco é bem animado e com temas referentes a filhos errantes, amizade e bebedeira. A faixa título é bem pegajosa, com um refrão que é quase um hino do grupo. "What's Left of the Frag" é meio que um apelo patriota e "If I Ever Leave This World Alive" é uma linda e animada canção de amizade e amor. Outra faixa com destaque é "Swagger".

Realmente um som incomum. Embora com elementos pop, há muitos diferenciais na forma de solos de banjo, violino e acordeon. Sem sombras de dúvida um som que deve se ouvir dado a positividade e o boa atuação. Espero que curtam.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Aerosmith - Back on the Road Tour - 30/10/11







Com um pouco de atraso estou aqui para falar sobre o show do Aerosmith aqui no Brasil mês passado. Aerosmith, os "Bad Boys de Boston" são a maior banda de rock dos EUA. Com um hard rock baseado no blues, a banda surgiu em Boston, Massachusets, em 1970, detendo o maior número de discos com certificações de ouro e multi-platina dos EUA, 21 músicas que ja passaram pelo top 40 da Billboard e 9 músicas que estiveram no topo do Hot Mainstream Rock Tracks, 4 grammys e 10 MTV Video Music Awards.

Formada pelo genial e escandaloso vocalista Steve Tyler, Joe Perry e Brad Whitford nas guitarras, Joey Kramer na bateria e Tom Hamilton no baixo o Aerosmith tocou na Arena Anhembi no dia 30 de Out. para um público de cerca de 35 mil pessoas. A chuva se estendeu por toda a tarde mas não atrapalhou na armação do palco que embora simples, apresentava telões e aparelhos de nível. O local começou a encher tarde, e por volta das 6 da tarde ainda havia muitas pessoas por chegar. Não houve banda de abertura e o show estava marcado para as 8 da noite, e começou de certa forma bem pontual, com apenas 10 minutos de atraso. Logo de cara os telões mostraram seu brilho. Com uma palheta de cores versátil e várias animações as vezes cómicas, as vezes belas, a banda subiu ao palco com um Steve Tyler jovial e estremamente disposto, mesmo após ter se acidentado no Paraguai e ter ferido o rosto.




A energia foi revigorada e todos estavam animadíssimos com o show que teve início com "Draw the Line" , onde o público se divertia hora cantando as letras, hora entoando os riffs de Perry com a voz. E por falar em Joe Perry, este garantiu que a atenção não seria exclusiva de Tyler. Com guitarras cheias de improviso e pose, além de um figurino elegante e mais tranquilo, diferente das peruices de Tyler, Joe se mostrou igualmente animado e eletrizante, assim como todos os outros membros que tiveram cada um seu momento de brilhar.



Joey Kramer fez um ousado solo de bateria onde foi levado ao centro do palco e esbanjou talento, finalizando jogando as baquetas para o alto e tocando com as mãos e cabeça. Tom Hamilton também fez vários grooves com seu baixo. E Tyler se aproveitava para fazer batuques na bateria de Kramer ou dançar junto a Hamilton.

O set list variou de músicas que vinham dos primeiros discos, como "Mama Kin" e "Love in an Elevator", até músicas mais atuais como "I Don't Want to Miss a Thing", que mexeu com a emoção do público dado ser uma música bem popular do grupo por ter sido usada de trilha sonóra no filme Armagedon de Bruce Willis, Ben Afleck e uma das filhas de Tyler, Liv Tyler. Foi uma noite de clássicos, que nos trouxe também "Livin' on the Edge", "Rag Doll", "Sweet Emotion", "Walk This Way" e o climax em "Dream On", que foi a mais exaltada da noite. A surpresa ficou para o fim, quando a banda atendeu o pedido da fila da frente e tocou a famosa "Angel", sem ensaio e sem preparação, o que por si só já um fato impressionante, e ainda houve o acréscimo de um solo improvisado de Perry além do solo comum da música.




Um show inesquecível, com uma performance emocionante mostrando músicos de talento e conforto com a estrada. Levaria horas para comentar cada música alem do fato de cada uma merecer um post único. Acho que todos concordarão após ver o Set List que segue adiante:

1 - Draw the Line
2 - Same Old Song and Dance
3 - Mama Kin
4 - Janie's Got a Gun
5 - Livin' on the Edge
6 - Rag Doll
7 - Amazing
8 - What it Takes
9 - Last Child
10 - Combination
11 - I Don't Want to Miss a Thing
12 - Cryin'
13 - Sweet Emotion

Encore:

15 - Dream On
16 - Love in an Elevator
17 - Walk This Way
18 - Angel
19 - Train Kept a Rollin'



domingo, 20 de novembro de 2011

"All I Hear is..."


Album: Extreme II: Pornograffitti (1990)
Artista: Extreme (Gary Cherone [Vocais], Nuno Bettencourt [Guitarras], Pat Badger [Baixos] e Paul Geary [Baterista])
Gravadora: A&M Records
Gênero: Hard Rock
Track List:
1 - Decadence Dance 6:49
2 - Lil' Jack Horny 4:51
3 - When I'm President 4:21
4 - Get the Funk Out 4:24
5 - More Than Words 5:34
6 - Money (In God We Trust) 4:11
7 - It ('s a Monster) 4:24
8 - Pornograffitti 6:15
9 - When I First Kissed You 4:00
10 - Suzie (Wants Her All Day What ? ) 3:38
11 - He-Man Woman Hater 6:20
12 - Song For Love 5:55
13 - Hole Hearted 3:39


O Extreme é uma banda americana de rock de Boston, Massachussets, formada na década de 80. O grande diferencial do Extreme contudo foi nunca ter se encaixado fielmente a um estilo fixo do Rock n' Roll. Por vezes a banda passeava pelo Hard Rock, fraseava pelo Heavy Metal, gingava pelo funk mas no fim sempre manteve um pézinho a mais no Hard Rock. A banda não foi muito reconhecida logo de cara mas o primeiro disco que recebeu o nome da banda destacou o vocal potente de Gary Cherone e a guitarra desenfreada de Nuno Bettencourt e não tardaria para a banda receber a notoriedade que merecia. Seus primeiros grandes shows foi como banda de abertura para o Aerosmith. E em 1992 a banda fez uma apresentação marcante no Rio de Janeiro, no Hollywood Rock.

O guitarrista Nuno Bettencourt, português, se tornou um ícone na época e considerado o substituto de Eddie Van Halen, o qual era uma grande influência para o músico. Na década de 90, Nuno Bettencourt ganhou todos os prêmios mais importantes da indústria da guitarra e chegou a ser premiado em todas as categorias que concorreu no Guitar For Practicing Musician Readers Poll. Ganhou outros prêmios marcantes como o Top of Rock, e o prêmio de melhor solo do ano para a performance própria "Flight of the Wounded Bumblebee". Gary e Nuno chegaram a tocar uma versão de "Love of my Life" do Queen, em 1992, no estádio de Wembley para 70 mil em homenagem a Freddie Mercury. Na época Nuno era considerado superior aos gigantes da época como Steve Vai, Satriani, Brian May, Slash e Eric Clapton, sendo que todos estes aplaudiram o guitarrista e fizeram parcerias músicais junto a ele. A marca de guitarra Washburn lançou a linha signature N4 de Nuno.


Pornograffitti é o segundo disco do grupo e o marco definitivo que colocou a banda na fama. Com um clima bem badalado e cheio de funkeados e rocks pesados, o disco colocou a banda em rádios por todo o mundo. Os singles "More Than Words" (o mais famoso do grupo) e "Hole Hearted" não tardaram a tomar as primeiras posições dos charts da Billboard no EUA, na Holanda e em Israel. Ha também os rocks agitados como "Decadence Dance", "Lil' Jack Horny" e "It ('s a Monster)". A banda não poupava arranjos diferentes, como instrumentos de sopro e diferentes tipos de fraseados de guitarra como pode ser visto em "Get the Funk Out" e "Pornograffitti" sendo esta última prova definitiva do talento monstruoso de Nuno. Outra faixa curiosa é "When I First Kissed You", uma balada romântica que tem como cenário Nova York, ao som do piano e dos metais, cantada por um Gary que mais parecia um aspirante a Frank Sinatra, o qual inclusive é citado na letra da música.

Um disco fenomenal mostrando uma maturidade precoce de uma banda recém sucedida que foi capaz de reunir tantos elementos a um rock tradicional e de bom gosto. Curtam pra valer pois esse é uma obra prima do rock dos anos 90.


Curiosidades. O Extreme embora muito bem sucedido, não foi capaz de segurar os músicos por muito tempo e em 1996 eles se separaram. Contudo, a genialidade de todos era evidente e não tardou para que todos se destacassem no cenário musical. Gary Cherone foi chamado para ser vocalista do Van Halen, substituindo Sammy Haggar. Paul Geary se tornou produtor da banda de peso, Godsmack. Nuno Bettencourt gravou o disco solo Schizophonic que o colocou no mesmo patamar de Steve Vai e Yangwie Malmsteen. Atualmente porém, os músicos sentiram falta da criatividade e do introsamento que tinham no Extreme e resolveram trazer de volta o grupo com o disco Saudades de Rock (titulo escolhido por Nuno). Embora longe de glórias passadas, a banda ainda é celebrada e aplaudida como gigantes do rock por todo o mundo.


sábado, 12 de novembro de 2011

" Like Black Witches at their Masses "


Album: Paranoid (1970)
Artista: Black Sabbath ( Ozzy Osbourne [Vocais], Tonny Iommi [Guitarra], Geezer Butler [Baixo] e Bill Ward [Bateria] )
Gravadora: Vertigo
Gênero: Heavy Metal
Track List:
1 - War Pigs 7:58
2 - Paranoid 2:54
3 - Planet Caravan 4:34
4 - Iron Man 5:57
5 - Electric Funeral 4:53
6 - Hand of Doom 7:08
7 - Rat Salad 2:31
8 - Fairies Wear Boots 6:13





Formada em Aston, Birmingham na Inglaterra em 1968, o Black Sabbath é uma das bandas mais aclamadas da história, sendo os padrinhos do que viria a se tornar o Heavy Metal, e também uma das bandas mais loucas com histórias e mais histórias impressionantes envolvendo o carismático Ozzy Osbourne quase sempre como personagem principal.

Com uma performance obscura, a banda apela para os intervalos em terça menor para criar um clima sinistro e amedrontador. O próprio nome da banda vem de uma filme de terror. A idéia é de que os músicos se depararam uma vez com uma fila enorme no cinema para um filme de terror e se indagaram do porque das pessoas gostarem de serem assustadas e se sentirem com medo. Então pensaram se isso funcionaria para a música e eis o Black Sabbath, com seus temas envolvendo bruxaria, drogas, guerras e por ai vai.


Embora tendo sofrido várias modificações de pessoal ao longo dos anos, a banda nunca perdeu sua posição e foi considerada pela MTV como o "Maior grupo de Heavy Metal da história".



O quatro vezes disco de platina Paranoid, é talvez a obra mais reconhecida do grupo. Cheio de clássicos e mostrando toda a vontade do grupo de se destacar, o album é recheado de grandes sucessos da banda.

Abrindo com a virtuosa "War Pigs" que traz um clima pesado de questionamento das guerras, o album segue esta linha pesada com a mais badalada "Paranoid", o maior sucesso da banda. O talento de Tonny Iommy de fazer riffs pesados e de destaque não diminui, muito pelo ao contrário se mostra ainda maior nas faixas "Iron Man" e "Electric Funeral".

Por último, as faixas mais curiosas são "Rat Salad" e "Fairies Wear Boots". A primeira por ser um instrumental e a segunda por ser uma música a qual os músicos deixaram bem claro não fazerem a mínima idéia sobre o que fala e se isso faz sentido ou não.

Um dos precursores do Heavy Metal e um dos melhores discos do gênero da história. Curtam!


Uma curiosidade. Recentemente, no dia 11/11/11 a banda anunciou algo que acredito que mecheu com todos no mundo que nutrem um carinho forte pelo som do Black Sabbath. Após a morte por cancer do lendário Ronnie James Dio, que era até então o atual vocalista da banda, todos pensaram que este era o fim do Black Sabbath. Contudo os músicos se reuniram com Ozzy e o Black Sabbath anunciou sua volta com um disco novo para 2012 e uma nova tour! Um acontecimento marcante no cenário musical atual e que traz grande expectativa para vermos os vovôs do Heavy Metal em toda sua glória novamente.



domingo, 6 de novembro de 2011

Please Welcome On the Stage...



Album: Slash Ft. Myles Kennedy (2010)
Artista: Slash (Guitarras [Ex-Guns n' Roses e Velvet Revolver]) e Myles Kennedy (Vocais [Alter Bridge])
Gravadora: EMI
Gênero: Hard Rock
Local do Show: Melbourne, Australia
Track List:
1 - Ghost 4:35
2 - Mean Bone 4:05
3 - Nighttrain 5:12
4 - Sucker Train Blues 5:49
5 - Back From Cali 4:23
6 - Beggars & Hangers-On 6:44
7 - Civil War 8:33
8 - Rocket Queen 6:15
9 - Fall to Pieces 4:57
10 - Dirty Little Thing 4:05
11 - Nothing to Say 7:10
12 - Starlight 6:05
13 - Watch This 4:04
14 - Guitar Solo, Godfather Theme 11:52
15 - Sweet Child O' Mine 6:34
16 - Rise Today 4:32
17 - Slither 8:48
18 - By the Sword 6:19
19 - Paradise City 9:24

Um, é o lendário guitarrista da época de ouro do Guns n' Roses, idolatrado e considerado por muitos (e talvez seja mesmo) o melhor guitarrista da geração atual. Saul "Slash" Hudson após deixar de vez o Guns n' Roses, se aventurou com bandas como Velvet Revolver e desenvolveu vários trabalhos e projetos junto a grandes nome da música internacional. Sem nunca ter deixado o topo do cenário musical, o guitarrista hoje em dia vive na estrada com gigantes, tendo participado em shows de bandas como Ac/Dc e Ozzy Osbourne.



O outro é o vocalista da banda de rock, Alter Bridge. Myles Richard Kennedy é um vocalista e guitarrista, que se estabeleceu como professor de guitarra e depois foi chamado a participar de bandas como o Cosmic Dust e o The Mayfield Four, e trabalhos, incluindo uma participação com membros do Led Zeppelin.


Em 2010, Slash iniciou seu próprio projeto solo entitulado "Slash" e se pos em tour com Kennedy, e mais um time de super-estrelas do rock. A tour que se estende de 2010 até 2011 envolve um set com músicas da carreira de Slash e clássicos das bandas que Slash passou, inclusive clássicos do Guns n' Roses.

O jeito descolado de tocar de Slash, com uma dinâmica envolvente e um fraseado pesado mais ao mesmo tempo funkeado é um prato cheio para o vocal bem rock n' roll e original de Kennedy. E o rock n' roll que é feito aqui é dos mais finos, começando com as embaladas "Ghost" e "Mean Bone". Após isso Kennedy convida a galera a dar uma passeada pelos clássicos do Guns com a pancada "Nightrain", já deixando muito bem claro que nunca precisou, nem nunca precisará imitar Axl Rose nenhum. Kennedy também da um show em "Civil War" (mesmo carecendo da habilidade do assubio) e entre outros hits do Guns como "Rocket Queen", "Sweet Child O' Mine" e "Paradise City".

Slash também deixa claro que seu sucesso não se basea só no que ele trouxe de espólios do Guns n' Roses. Com um som muito original e cheio de virtuosidade as faixas solo de Slash são outro atrativo desde fascinante Ao Vivo. "Sucker Train Blues" (um blues bem sujo), "Back From Cali" e "Dirty Little Thing" (com um pé no punk) são exemplos das mais pesadas e rock n' roll do trabalho do guitarrista. Há também boas baladas como "Starlight".

Um das melhores coisas que ouvi esse ano, e um exemplo de rock n' roll. Uma união que criou um som dos mais respeitosos da atualidade.


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Se Beber não Case Parte 2 (2011)




Gênero: Comédia
Título Original:  The Hangover Part II  (EUA)
Ano: 2011
Estreia: 26 de maio de 2011
Diretor: Todd Phillips
Roteiro: Todd Phillips, Craig Mazin, Scott Armstrong
Elenco:Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis, Justin Bartha, Ken Jeong, Mike Tyson.








Não é todo mundo que tem uma história na qual saiu com alguns amigos para curtir, rodou por uma cidade desconhecida e com atividade noturna intensa, além de não ter parado por nenhum momento até cair em algum canto qualquer e acordar com uma ressaca tremenda e sem lembrar de boa parte do que aconteceu. Bem...esses caras não tem somente uma dessas, mas agora duas noitadas insanas.

Para aqueles que viram a primeira parte a premissa é bem parecida. E para aqueles que nunca assistiram, eu aconselho parar aqui e caçar Se Beber não Case e curtir todas as surpresas e cenas que consagraram o filme como a melhor comédia do seu ano de lançamento (claro...essa é uma análise minha). Agora que chegamos até aqui, o interessante é saber o que pode-se esperar da nova história.


Alguns anos se passaram e Stu está prestes a se casar, não com aquela prostituta de Las Vegas e sim um novo relacionamento que parece realmente que vai dar certo. Phil e Doug marcam presença na lista de convidados, mas Alan, cunhado de Doug está fora por motivos um tanto quanto óbvios. Pressionado pelo estado emocional de Alan, Doug convence Stu de convidá-lo e o bando está de volta a ativa.

O que temos de mudança nessa fase é a presença de Teddy o futuro cunhado de Stu, ao invés de um casamento nos Estados Unidos com a tradicional despedida de solteiro em Las Vegas, temos agora um casamento na Tailândia com Stu se recusando a ter uma despedida de solteiro e aceitando somente uma cerveja com marshmalows próximo do hotel.


Como esse filme não se trata de nenhum romance, temos logo após isso Stu, Phil e Alan jogados em Bancoc sem saber onde está Teddy e simplesmente sem imaginar como chegaram até ali. É nessa que começa a caçada do trio por Teddy e para que Stu chegue até seu casamento.

O filme é muito bom em vários aspectos, primeiro o fato de apesar de ter a mesma fórmula, não apresenta cenas extremamente repetitivas em relação à primeira parte, mas sim situações do mesmo nível de insanidade em um ambiente totalmente diferente de Las Vegas. Embora boas, as cenas não tem o elemento surpresa que a primeira parte proporciona. Meio que acostumamos com as doideras e não somos pegos por um sonoro "Puta que o pariu" depois de algumas cenas. Então assistam o trailer e confiram