Album: The Number of the Beast (1982)
Autor: Iron Maiden ( Bruce Dickinson [vocal], Steve Harris [baixo], Adrian Smith [Guitarra], Dave Murray [Guitarra], Clive Burr [Bateria] )
Gravadora: EMI
Gênero: Heavy Metal
Track List:
1 - Invaders 3:22
2 - Children of the Damned 4:33
3 - The Prisoner 6:00
4 - 22 Acacia Avenue 6:34
5 - The Number of the Beast 4:49
6 - Run to the Hills 3:50
7 - Gangland 3:47
8 - Total Eclipse 4:28
9 - Hallowed be thy Name 7:10
O Iron Maiden é uma banda inglesa formada em 1975 pelo baixista Steve Harris, em Londres. Foi uma das principais bandas a compor o movimento conhecido como NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) junto a bandas como Def Leppard. O nome foi inspirado em um instrumento de tortura medieval que consistia de uma camâra com espinhos dispostos de uma forma que a ser fechada em um corpo, eles o furavam causando morte por sangramento. Também foi inspirado em uma brincadeira com a ex-ministra Margaret Thatcher, que tinha este apelido. A banda é reconhecida como um dos maiores grupos de Heavy Metal, com milhões de vendas e referenciado como inspiração por várias bandas. A banda também ficou conhecida por seu simpático mascote, Eddie, um demônio de estimação que aparece em todos os encartes simbolizando o motivo por trás da linguágem do album.
The Number of the Beast é o terceiro album da banda, 3x platina no Canada e marco da ascensão do Iron Maiden ao topo das bandas de Heavy Metal de seu tempo. O album também trás a saída do primeiro vocalista da banda, Paul Di Anno e a entrada de Bruce Dickinson. É também o último album que contou com Clive Burr nas baterias. O motivo como sempre, e observado sempre no Iron Maiden, são lendas, citações de livros, mitos, coisas típicas inglesas, guerra e a atitude rebelde. A banda traz como tema central a lenda do número da besta (666), que é reconhecido por várias culturas e religiões ortodoxas e não ortodoxas. A banda em si sofreu algumas sanções por conta do titulo, e foi proibida de tocar em alguns países e em alguns programas de TV. Por outro lado, a polêmica só serviu para alavancar a banda ainda mais e até mesmo artistas do Pop e de outras frentes, admiravam uma banda que estava com um tema tão intrigantes quanto o número da besta.
O Album é uma "paulada" do começo ao fim. Riffs rápidos, precisos e bases sem trégua. Chega quase a ser um power metal se não fosse a pegada mais rock n roll que as bases mantém, coisa típica que o Iron mantem. As músicas que mais se destacaram foram Children of the Damned, Run to the Hills, The Number of the Beast e Hallowed be thy Name, porém como assíduo ouvidor de Iron Maiden, garanto que o lado B do album é impecável. 22 Acacia Avenue é uma ótima lembrança do som que o Iron fez em seus dois primeiros albums, meio punk, bem ousado. The Prisoner tem um tema bacana, que é a declaração de liberdade de um prisioneiro.
Run to the Hills e The Number of the Beast ganharam seus próprios clipes. A primeira fala do massacre dos indios, a segunda tem uma certa curiosidade. Steve Harris conta que quando compôs The Number of the Beast havia tido um sonho muito estranho durante a noite, onde uma criatura estava a beirada de sua cama e espreitava para pegá-lo. Quando acordou, Steve conta que ja tinha toda a letra em mente e jurava que ainda podia ver a figura do ser no pé de sua cama, obviamente algum delírio remanescente do sonho, mas quem sabe...
The Number of the Beast ao mesmo tempo que marcou a subida da banda, marcou também a saída de Clive Burr, até hoje respeitado por vários. O baterista recentemente foi diagnosticado com Esclerose Multipla, o que lhe custou o andar, e o deixou de cadeira de rodas. Lutou pela criação de um instituto que auxiliasse pessoas com o mesmo mal, o Clive Burr MS Trust Fund. A banda realizou shows com o intuito de arrecadar fundos para a instituição do ex companheiro.
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