domingo, 29 de maio de 2011

Chamando o doutor...

Album: Dr. Sin (1993)
Autor: Dr. Sin ( Andria Busic [Baixo e Vocal], Ivan Busic [bateria] e Eduardo Ardanuy [Guitarras] )
Gravadora: Warner Music
Gênero: Hard Rock
Track List:
1 - Emotional Catastrophe 3:33
2 - Dirty Woman 5:05
3 - Stone Cold Dead 5:29
4 - Howlin in the Shadows 4:02
5 - The Fire Burns Cold 4:32
6 - You Stole my Heart 5:24
7 - Dr. Sin 4:43
8 - Valley of Dreams 4:45
9 - Have you Ever Seen the Rain 4:11
10 - Lonely World 4:26
11 - Through my Window 2:23
12 - Scream & Shout 5:29
13 - Revolution 6:41 (Faixa Bonus Promocional)

É um fato conhecido de que as bandas de hard rock americanas e inglesas sempre tiveram uma certa rivalidade em notoriedade. Em 1991 o Brasil mostrou que era bom as duas frentes se cuidarem porque tinhamos material ao nivel pra competir. Este é o Dr. Sin.
Formada pelos irmãos Andria e Ivan Busic, filhos do consagrado trompetista de jazz André Busic, e pelo guitarrista Eduardo Ardanuy que desde os 18 anos de idade se revelou com um guitarrista de elite tocando em uma banda chamada "A Chave do Sol" que depois trocou o nome para "The Key". Os irmão Busic por sua vez tocaram junto ao lendário guitarrista Wander Taffo, que Deus o tenha, considerado um dos melhores músicos brasileiros em diversas partes do globo. Os 3 se conheceram quando tocaram como sidemen do cantor Supla. Já com o nome Dr. Sin e a afinidade, os 3 partiram para os EUA para divulgar seu som e conquistar seu próprio espaço.
Dr. Sin é o primeiro album do trio que foi reconhecido pela Warner Music, gravado no Carriage House e produzido por Stephan Galfas (Resumindo: Oh My Fucking God !). A obra deu passagem para a banda ser reconhecida nos EUA e no mundo, e convidada a abrir shows de vários grandes grupos como Pantera, AC/DC e Bon Jovi. A banda também particiou de festivais de grande porte como o Hollywood Rock, M2000 Summer Concerts e a primeira edição do Monsters of Rock.


O album é um exemplo rico da maravilha que o hard rock vem se tornando. O rock n' roll cheio de atitude e clima, com riffs embalados, vocais tranquilos e refrões memoraveis. A primeira faixa Emotional Catastrophe é um ótimo começo e inclusive a música tocou muito na mtv e fez parte da trilha sonora da novela Confissões de Adolescente (se minha vó disse que a novela era foda, então parabens pro Dr. Sin, porque minha vó é a altoridade em novelas). Dirty Woman é o básico do Hard Rock, uma música que fala de uma mulher com dons sexuais aguçados haha. Mas o album também tem baladas bem legais e romanticas como Stone Cold Dead e You Stole my Heart que teve seu próprio clip. Outra também com clip foi a animada Scream & Shout. The Fire Burns Cold é maravilhosa e o album todo não perde em nenhum ponto nem a pegada nem a empolgação, sendo perfeito para se sentar e ouvi-lo todo e nem perceber que acabou. Have you Ever Seen the Rain é cover da banda Creedance Clearwater Revival. Após 10 anos de seu lançamento, o album foi relançado em um edição especial em 2004 com a faixa bonus Revolution. Fica ai pra vocês a dica de um som brasileiro de nível e conceito.


A Garota da Capa Vermelha (2011)



Gênero:Suspense/Fantasia
Título Original: Red Riding Hood(EUA)
Ano: 2011
Estreia: 21 de abril de 2011
Diretor: Catherine Hardwicke
Roteiro: David Johnson
Elenco:Amanda Seyfried, Gary Oldman, Shiloh Fernandez










Quando eu olhei o trailer, li o enredo e pensei sobre o produto final, eu fiquei realmente interessado nesse filme, mas aí que vieram alguns problemas: meus preconceitos. Não gosto da diretora, não gosto da atriz principal, então imaginei que fosse uma bomba, mas mesmo assim encarei tudo isso e resolvi assistir porque a história seria boa de acordo com a premissa apresentada no trailer.


Catherine Hardwicke, a diretora responsável tambem por Crepúsculo, realmente tem bastante deficiência na arte da direção. A transição de câmera é feita de forma muito amadora e tira bastante credibilidade da filmagem. Além disso foi possível notar uma grande falta de vontade com os efeitos especiais do filme e as sequências das "lutas". Os efeitos aparecem quase sempre em cenas manchadas e também com transição abrupta, mostrando na verdade uma mancha ao invés do lobo. As sequências nas quais a ação é presente são também mal dirigidas e mal coreografadas.

Agora que já comentei sobre o trabalho, hora de dizer sobre a história. O conto de chapeuzinho vermelho é reinventado nesse filme. Valerie mora numa pequena vila e está em um dilema quanto ao seu futuro, prometida para um homem e apaixonada por outro. Enquanto tenta se conformar com seu destino, um lobo que assombra a vila a gerações reaparece e inicia ataques ao vilarejo mostrando estar interessado em Valerie. O clima fica pesado quando um caçador chega para ajudar a caça ao monstro e traz métodos não ortodoxos para matar a fera e por fim ao drama do vilarejo.



A idéia de reinventar um conto clássico é muito legal, porém o fato da diretora ter preferido usar uma temática muito adulta e sexual (adulta em conteúdo, já que o filme é bem imaturo) estraga a fantasia e a consagração do longa. Assim, classifico esse como um dos filmes que poderia ter dado certo, atrai bastante à primeira vista, mas quando perto não passa de chapeuzinho vermelho visita Crepúsculo. Para os que se interessaram, aí vai o trailer.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Rio (2011)



Gênero: Animação/Aventura
Título Original: Rio (EUA)
Ano: 2011
Estreia: 8 de abril de 2011
Diretor: Carlos Saldanha
Roteiro: Carlos Saldanha, Todd Jones

Elenco: Rodrigo Santoro, Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, George Lopez, Jamie Fox, Will i Am, Tracy Morgan.








Os filmes de animação que saem hoje em dia não tem mais foco somente pra crianças, mas sim ser uma diversão para toda a família, conseguindo agradar o chefe da família com uma imagem legal, a mãe com um romeance bem comum, sem exageros e tambem sem ser fraco, na medida. E claro todo o resto faz com que as crianças delirem durante uma sessão de cinema ou até mesmo sentados no sofá de casa.

Blu é uma arara azul de uma espécie muito rara que durante o contrabando foi perdida nos Estados Unidos. Criado por uma garota e fiel amigo dela, ele vive bem aproveitando os cuidados de Linda e o conforto da casa e da sua loja de livros ele nem se preucupa em  sem realmente um passáro, sendo assim nunca nem teve motivo para aprender a voar. As coisas mudam para eles quando um pesquisador os convence a ir para o Brasil a fim de procriar a espécie de Blu com a única fêmea que sobrou da espécie.

 
Se tratando de enredo, o filme não tem nada de inovador e segue o modelo básico: Plano de fundo, estado inicial tranquilo e modificado totalmente por uma pequena ação, situação de perigo, climax durante a luta contra esse perigo, estado final tranquilo, todos esses com uma pitada de romance entre os personagens. Não que isso seja ruim, mas é o comum em toda animação, utilizar um universo diferente e aplicar a história que agrada a todos.

Os dois grandes diferenciais do filme são a trilha sonora bem cativante e alegre, contando com sons bem conhecidos por nós brasileiros e também o cenário. A retratação da floresta atlântica, do mar, das prais e da cidade é fantástica, sem nem mencionar com detalhes a representação do carnaval que transmite muito do que ocorre todo ano por aqui. Junto do cenário, o colorido dos passáros combina muito e enche os olhos enquanto vc se diverte com essa história. Rio está ainda em cartaz no Brasil e possui versão em 3D, para todos que gostaram da idéia, abaixo você pode encontrar o trailer.


domingo, 22 de maio de 2011

"Let he who have understanding recon..."

Album: The Number of the Beast (1982)
Autor: Iron Maiden ( Bruce Dickinson [vocal], Steve Harris [baixo], Adrian Smith [Guitarra], Dave Murray [Guitarra], Clive Burr [Bateria] )
Gravadora: EMI
Gênero: Heavy Metal
Track List:
1 - Invaders 3:22
2 - Children of the Damned 4:33
3 - The Prisoner 6:00
4 - 22 Acacia Avenue 6:34
5 - The Number of the Beast 4:49
6 - Run to the Hills 3:50
7 - Gangland 3:47
8 - Total Eclipse 4:28
9 - Hallowed be thy Name 7:10



O Iron Maiden é uma banda inglesa formada em 1975 pelo baixista Steve Harris, em Londres. Foi uma das principais bandas a compor o movimento conhecido como NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) junto a bandas como Def Leppard. O nome foi inspirado em um instrumento de tortura medieval que consistia de uma camâra com espinhos dispostos de uma forma que a ser fechada em um corpo, eles o furavam causando morte por sangramento. Também foi inspirado em uma brincadeira com a ex-ministra Margaret Thatcher, que tinha este apelido. A banda é reconhecida como um dos maiores grupos de Heavy Metal, com milhões de vendas e referenciado como inspiração por várias bandas. A banda também ficou conhecida por seu simpático mascote, Eddie, um demônio de estimação que aparece em todos os encartes simbolizando o motivo por trás da linguágem do album.



The Number of the Beast é o terceiro album da banda, 3x platina no Canada e marco da ascensão do Iron Maiden ao topo das bandas de Heavy Metal de seu tempo. O album também trás a saída do primeiro vocalista da banda, Paul Di Anno e a entrada de Bruce Dickinson. É também o último album que contou com Clive Burr nas baterias. O motivo como sempre, e observado sempre no Iron Maiden, são lendas, citações de livros, mitos, coisas típicas inglesas, guerra e a atitude rebelde. A banda traz como tema central a lenda do número da besta (666), que é reconhecido por várias culturas e religiões ortodoxas e não ortodoxas. A banda em si sofreu algumas sanções por conta do titulo, e foi proibida de tocar em alguns países e em alguns programas de TV. Por outro lado, a polêmica só serviu para alavancar a banda ainda mais e até mesmo artistas do Pop e de outras frentes, admiravam uma banda que estava com um tema tão intrigantes quanto o número da besta.


O Album é uma "paulada" do começo ao fim. Riffs rápidos, precisos e bases sem trégua. Chega quase a ser um power metal se não fosse a pegada mais rock n roll que as bases mantém, coisa típica que o Iron mantem. As músicas que mais se destacaram foram Children of the Damned, Run to the Hills, The Number of the Beast e Hallowed be thy Name, porém como assíduo ouvidor de Iron Maiden, garanto que o lado B do album é impecável. 22 Acacia Avenue é uma ótima lembrança do som que o Iron fez em seus dois primeiros albums, meio punk, bem ousado. The Prisoner tem um tema bacana, que é a declaração de liberdade de um prisioneiro.
Run to the Hills e The Number of the Beast ganharam seus próprios clipes. A primeira fala do massacre dos indios, a segunda tem uma certa curiosidade. Steve Harris conta que quando compôs The Number of the Beast havia tido um sonho muito estranho durante a noite, onde uma criatura estava a beirada de sua cama e espreitava para pegá-lo. Quando acordou, Steve conta que ja tinha toda a letra em mente e jurava que ainda podia ver a figura do ser no pé de sua cama, obviamente algum delírio remanescente do sonho, mas quem sabe...




The Number of the Beast ao mesmo tempo que marcou a subida da banda, marcou também a saída de Clive Burr, até hoje respeitado por vários. O baterista recentemente foi diagnosticado com Esclerose Multipla, o que lhe custou o andar, e o deixou de cadeira de rodas. Lutou pela criação de um instituto que auxiliasse pessoas com o mesmo mal, o Clive Burr MS Trust Fund. A banda realizou shows com o intuito de arrecadar fundos para a instituição do ex companheiro.


sábado, 21 de maio de 2011

Piratas do Caribe 4 : Navegando em Águas Misteriosas (2011)





Gênero: Aventura/Ação
Título Original: Pirates of Caribbean: On Strager Tides (EUA)
Ano: 2011
Estreia: 20 de maio de 2011
Diretor: Rob Marshall
Roteiro:Ted Elliott, Terry Rossio
Elenco:Johnny Depp, Penélope Cruz, Geoffrey Rush, Ian McShane, Kevin McNally, Keith Richards, Stephen Graham.







Atingir o quarta filme de uma franquia é uma responsabilidade grande pra caramba. O porque disso é simples, 4 filmes é um marco para renovar a trilogia, a hora de reconquistar o público e trazer também uma nova geração para assistir o título. Piratas do Caribe 4 conseguiu atingir um ponto ótimo na arte de recomeçar uma trilogia.

Sai fora a história de Will Turner e com isso restam somente os ícones da franquia: Jack Sparrow, Barbossa, Mr Gibbs e algumas pequenas referências aos acontecimentos passados. O novo enredo dá continuidade a busca de Jack pela Fonte da Juventude e mostra que ele tem tido alguns problemas. Começando, novamente ele está sem um barco e aparentemente existe um impostor em Londres usando seu nome para começar uma expedição.


 A imagem de Barbossa se transformando em um Corsário em missão pela Grã- Bretanha e a inserção de um novo "vilão", o pirata Barba Negra, traz um toque diferente no enredo, mostrando realmente que se trata de um recomeço e não de uma sequência qualquer. Além disso sai Keira Knightley e entra Penelope Cruz como papel feminino forte, o que dá muito mais valor ao filme, uma vez que a presença dessa nova personagem é bem mais rica.

O filme se desenrola como todos os filmes da série tendo assim o mesmo perfil. Meu destaque vai pelo fato que isso faz com que antigos fãs continuem a gostar do que viram pois se trata de "mais do mesmo" de um modo bom e também agrega novos espectadores, uma vez que não é preciso conhecer todo o universo antes de adentrar nessa nova história.


A estréia ocorreu ontem (20/05) e, como todo filme desse porte, ficará em cartaz por um grande período, então assista o trailer abaixo, vá ao cinema e curta o filme!

domingo, 15 de maio de 2011

"O Free? O Free era talentoso e inusitado."


Album: Fire and Water (1970)
Autor: Free (Paul Rodgers [vocais], Paul Kossoff [Guitarra], Andy Fraser [baixo], Simon Kirke [bateria])
Gravadora: Island, A&M e Polydor
Gênero: Rock
Track List:
1 - Fire and Water 3:41
2 - Oh I Wept 4:26
3 - Remember 4:20
4 - Heavy Load 5:19
5 - Mr. Big 5:55
6 - Don't Say You Love Me 6:01
7 - All Right Now 5:32




O Free foi uma banda que surgiu no fim dos anos 60, formada por jovens ingleses de pouco mais de 16 anos. Os primeiros albuns não se sairam bem e só quando Fire and Water apareceu foi que a banda foi reconhecida. O Free tocou em vários lugares ao redor do mundo, inclusive em grande festivais como o Isle of Wight Festival onde a banda tocou para 600.000 pessoas. A banda se separou em 1973. Paul Rodgers (que foi o substituto de Freddie Mercury no Queen após sua morte) e Simon Kirke formaram o Bad Company, muito conhecido no seu tempo. Andy Fraser, considerado um baixista prodígio que influenciou vários que vieram depois, formou a banda Sharks. O Guitarrista Paul Kossoff, reconhecido como um dos melhores guitarristas de todos os tempos, morreu aos 25 anos de complicações cardíacas por conta do uso abusivo de drogas.
Fire and Water foi o album que trouxe o Free a notoriedade, sendo o album que também contem o maior sucesso da banda, All Right Now, que é considerada até hoje uma das grandes peças de rock. Andy Fraser foi consagradíssimo dado as linhas extradionárias de baixo que o album apresenta em suas faixas, sendo que o baixista era um adolescente ainda na época.


O album traz um clima sério, pesado, até mesmo hostil em alguns momentos. Não é a melhor opção pra quando se está um pouco "down" haha, mas ao mesmo tempo as músicas manifestam uma grande presença de atitude, a atitude rebelde e revoltada dos jovens daqueles tempos. É elegante, talentoso, o tipo de coisa que faz as pessoas ficarem em silêncio e querer prestar atenção. Portuoso, como na faixa título, Fire and Water, que traz um protesto a mulheres que quebram o coração do amado, o que pode ser visto também em Don't Say You Love Me, mas longe de ser melancólica, a mensagem está mais pra uma demonstração de força. Oh I Wept e Heavy Load, são as músicas que trazem um tema mais triste, onde Heavy Load é mais angustiante e Oh I Wept algo mais conformado, digamos. Mr. Big infelizmente é uma faixa da qual não consigo falar imparcialmente. É uma das melhores músicas que já ouvi na vida. A letra em si trata de um assassinato envolvendo um trabalhor que mata um indivíduo que mecheu com sua mulher. A música é a idéia que o trabalhador joga no maroto: "É melhor você se cuidar quando estiver sozinho perto de mim." Os solos tanto de guitarra quanto de baixo são incomentáveis. Foi essa música também a qual inspirou o nome da banda "Mr. Big". All Right Now seria a balada animada do album, sendo a faixa mais reconhecida do album e do free. Tocada hoje pelo Queen com Paul Rodgers no vocal. Os pianos ao longo das faixas são feitos por Andy Fraser.

Nestes últimos tempos Free tem sido a banda que mais inspirou meu gosto musical e linguagem vocal. Espero que gostem, abraços e até próximo domingo.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Back to the Future - The Game



Gênero: Point and Click
Produtora: Telltale
Ano: 2010
Título: Back to the Future - The Game






A intenção desse post não é bem fazer uma avaliação e sim dar uma dica de compra (ou não) de um jogo que eu gostei bastante! De ínicio não precisa dizer nada sobre o tem certo? De volta para o futuro é uma das franquias nostálagicas e que fazem bastante sucesso com qualquer pessoa, além de ter um enredo bem rico para esse tipo de jogo. Mas ae você pode pensar que é só reviver o filme e que isso não vale a pena...errado, o jogo retrata uma nova aventura que ocorre depois dos acontecimentos da trilogia de filmes.

Tudo começa com Marty tendo um sonho doido com Dr Emmett e logo quando acorda vai para a antiga casa dele para acompanhar a venda dos itens que ficaram por lá ( já que o Dr Emmett está "sumido"). Quando está por lá o DeLorean chega somente com Einstein (o cão) e dái começa realmente a aventura.

 O Jogo é dividido em 5 capítulos e temos disponível até o 4 no site da Telltale. O preço não é absurdo pra quem gostar do jogo variando de $19,90 em promoções até $24,90 que é o preço normal atualmente. Ae começarei a dizer porque compensa testar esse jogo. 1º o capítulo 1 é gratuito, então você pode acessar o site, baixá-lo, jogar e depois pensar se compra a série toda. 2º a história é realmente boa, não é uma continuação fraca só pra criar um joguinho e realmente tem um enredo digno da franquia. 3º Ouvir Christopher Lloyd encarnando novamente seu personagem é impagável!

Para quem quiser acompanhar esse jogo aí vai o site da Telltale e o trailer do game.



www.telltalegames.com

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"Not so Country as Country can be", mas um som muito legal.

Ola amigos, antes de começar vou falar brevemente de minhas intenções aqui. Ja que o Rafael me apresentou eu não preciso falar de mim, certo?
Quando meu amigo me pediu pra ter alguma participação neste espaço dele, eu senti que só poderia ser sincero em indicar e criticar algo que eu me interessasse muito e realmente estiveste disposto a expor da forma mais clara e próxima pra vocês. Com certeza isso pra mim é música. Vim aqui tentar passar pra vocês vários albuns que venho ouvindo desde criança e que marcaram meu crescimento tanto musicalmente quanto em desenvoltura de postura. Logicamente essas pessoas, idealizadores destas obras sempre tiveram uma mensagem a passar, um paradigma de atitude. Aqui não estou pra dar uma visão de um especialista, estou aqui pra compartilhar com vocês um pouco de histórias sobre essas obras e um troca de idéias sobre o "feeling" desses albuns.

Vamos ao que interessa agora:


Album: Back to Tennessee (2009)
Autor: Billy Ray Cyrus
Gravadora: Hollywood Records
Gênero: Country
Track List:
1 - Back to Tenessee 4:12
2 - Thrillbilly 3:22
3 - He's Mine 3:44
4 - Somebody Said a Prayer 4:06
5 - A Good Day 4:08
6 - I Could be the One 3:03
7 - Like Nothing Else 4:25
8 - Country as Country Can Be 3:25
9 - Love is the Lesson 3:46
10 - Give it to Somebody 3:41
11 - Real Gone 3:40
12 - Butterfly Fly Away (feat. Miley Cyrus) 4:44


Sim senhores, estou falando do pai de Miley Cyrus (Hanna Montana). William "Billy" Ray Cyrus lançou 11 albuns desde 1992, e 38 singles. Back to Tennessee está longe de ser um dos mais consagrados albuns de Cyrus. Com um histórico de hits que mantem records de permanencia nos charts da Billboard, Back to Tenesse não alcançou um espaço grande na carreira do músico. Ainda assim, o virtuose que é reconhecido como um dos grandes nomes do Country americano me passou uma boa impressão com este som e me fez querer ver mais do estilo e deste autor.
O album em si eu não diria ser um country realmente sincero, estaria mais para uma "intenção" country, contudo algumas formulas e peculiaridades do country com certeza podem ser observados ao longo das faixas, embora eu diria que o album é rock de mais pra ser country, e country de mais pra ser rock, se é que alguns me intendem. A faixa 11, Real Gone é um cover de Sheryl Crow e a faixa 12, Butterfly Fly Away conta com a filha, Miley Cyrus.





Falando um pouco sobre as faixas, Back to Tenessee tem uma levada genial. A música é bem animada do começo ao fim e toca em um sentimento que os country admiram que é a volta pra casa. Várias bandas que se apegaram ao estilo, trazem essa nostalgia, essa vontade de voltar ao lar. O album passa por outras faixas nessa pegada animada em Thrillbilly, Love is the Lesson e Real Gone (Sheryl Crow). Em músicas como I Could be the One, A Good Day, temos aquele clima característico, na levada, com trechos faceis. Temos a parte romântica em Like Nothing Else, romântico sem exagero, com uma progressão bem empolgante terminando em um riff um tanto quanto marcante. Por fim Buttlerfly Fly Away com a presença de Miley já deixa claro que seria uma música mais pegadinha, melosa, mas até que interessante. No mínimo para as pessoas que gostam do estilo, e da menina, é notável que ela tem um talento mais verificado, e não tanto uma construção artifical como andam esses hits de internet. Ao ouvir este album, a idéia que me passa é de uma viagem, uma viagem de volta para as origens e o que se deseja viver ao se chegar lá. E por fim, em Real Gone, se declara o desejo de se jogar tudo pro alto em alguma hora, cair na estrada e se mandar pra qualquer lugar. Acho que esta última passou bastante pela cabeça de muita gente haha.

Para aqueles que gostarem, fica a dica que eu mesmo seguirei, procurem mais. Essa é sempre a idéia. Não sou profissional, longe disso estou aqui com um interesse sincero de passar um ponto de vista e para aqueles que decidirem segui-lo, uma noção do que esperar. Seria interessante se várias pessoas opinassem aqui e pudessemos ter uma troca de material e interesses. De já galera, eu fico por aqui. Este foi meu primeiro post e ainda não criei uma certa técnica para escrever aqui. Mas prometo que de agora em diante virei aqui com uma informação mais direta e que sacie a expectativa de vocês. "Stay country, my friends." Só pra não fugir ao assunto.


domingo, 8 de maio de 2011

Novo Autor - Xiko!

Iniciei o blog comentando que logo teríamos a colcaboração de algumas outras pessoas...pois bem...inicia hoje um grande amigo que escreverá sobre Música. Os textos que ele escreverá tratarão sobre avaliações de albuns de diversos estilos musicais e também avaliações sobre os possíveis shows que conseguirmos ir ^^.

Também estudante de Engenharia Aeroespacial e vocalista de uma banda de Classic Rock que possui influências de grandes bandas como Free, Iron Maiden e Lynard Skynard passará a escrever todos os domingos (inicialmente) e alguns outros artigos sem periodicidade.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

SWU 2011 tem sua primeira propaganda veiculada





Nos últimos dois dias vem sendo veiculado o video que lança o SWU 2011 e hoje o canal deles no Youtube disponibilizou a referida propaganda. Pra quem quiser conferir é só assisitir logo abaixo.



 

O festival que começou em 2010 com sua primeira edição em Itu já possui vários boatos sobre as atrações e a localização do evento de 2011. Alguns apontam para uma mudança para a cidade de Paulínea próximo de Campinas e outros veículos já se antecipam em iniciar um possível Line Up. Em um ano que várias pessoas ficaram decepcionadas com a programação disponibilizada pelo Rock In Rio, o SWU que prometeu já em 2010 trazer Alice In Chains e System of a Down e já conta com rumores sobre a vinda de Foo Fighters e MGMT é uma boa proposta!

Para quem quiser acessar, o site do evento é www.swu.com.br


O Estranho Mundo de Jack (2008)



Gênero: Animação
Título Original: The Nightmare Before Christmas(EUA)
Ano: 2008
Estreia: -
Diretor: Henry Selick.
Roteiro:Caroline Thompson, Tim Burton(História)
Elenco:Danny Elfman, Chris Sarandon, Catherine O'Hara.








O Estranho Mundo de Jack é realmente um grande clássico que me faz lembrar da minha infância feliz assisitindo ele e também me faz feliz porque a minha edição de colecionador chegou. Justamente esse é o motivo do ano não ser o original de lançamento (1993) e sim o do relançamento com o trabalho todo remasterizado.

O que acontece quando você junta os recursos da Disney para um filme, um compositor de trilhas sonoras fantástico e um cara com idéias meio bizarras? Simples, sai algo desse tipo! Tim Burton (Alice, Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street ) é o grande responsável por criar esse universo fantástico e sombrio no qual se passa esse conto de natal e entrega essa produção nas mãos do diretor Henry Selick (Coraline, James and the Giant Peach) que tem seu trabalho completo pela trilha sonora de Danny Elfman(Corpse Bride, Teh Simpsons).

A história é simples, Jack é um esqueleto e na cidade do halloween é responsável por organizar justamente essa comemoração. Acontece que ele anda meio triste e desanimado com esse ano que tá chegando e num passeio pelo meio de uma floresta ele encontra uma passagem para a cidade do natal. Conhecendo o natal, Jack resolve que esse ano vai preparar ele mesmo o natal e levar os presentes para as crianças. É nisso ae que acontece o nosso "Pesadelo antes do Natal".

A versão de Colecionador

Começamos com a obra física: Capa simples e com uma ilustração bem legal, porém a caixinha é realmente muuuuuito ruim, a alça que segura o segundo DVD (Sim....é duplo!!!!) sai o tempo todo e com quase nenhum esforço e nossos dvds são de acabamento normal. Não existe encarte e pode ser encontrado um quadro com os extras.



 No primeiro disco temos alguns extras, como o passeio pela mansão mal-assombrada da Disney em algumas versões de comentários, o poema que originou o filme interpretado por Cristopher Lee  e o making of do filme. Já no segundo disco contamos com o restante dos extras listados.

É bem interessante o material fornecido e podemos ver alguns trabalhos anteriores do Tim Burton e também é noticiado a produção de outro filme do gênero baseado em um curta de 1984, Frankenweenie, que parece estar previsto para 2012(fonte IMDb).

Infelizmente sem legendas, ae vai o trailer:

 

terça-feira, 3 de maio de 2011

O Ritual (2011)






Gênero:Suspense/Terror
Título Original: The Rite(EUA)
Ano: 2011
Estreia: 11 de fevereiro de 2011
Diretor: Mikael Håfström.
Roteiro: Michael Petroni, Matt Baglio (Livro).
Elenco: Alice Braga, Anthony Hopkins, Colin O'Donoghue, Ciarán Hinds.







Com uma lavada de filmes sobre exorcismo nos últimos anos, fora as sequências de exorcista que parecem nunca ter dado certo, é meio difícil acreditar que mais um filme com esse tema possa ser bom. Com esse preconceito todo é bem possível imaginar que aí vem paulada, mas não é bem assim.

O enredo mostra Michael Kovak (Colin O'Donoghue), um quase padre que utilizou a ida para o seminário para fugir da vida tocando os negócios da família e pretende largar o semniário em seu último ano. Depois de tentar sua saída ele é convencido a tentar um curso de exorcista no Vaticano para ver se esse é o lance que ele quer. As coisas vão bem e Michael continua bem cético quanto a tudo que envolva religião mesmo com alguns fatos expostos no curso.

Ele é convidado então a conhecer o padre Lucas (Anthony Hopkins) e assim ver se consegue compreender e acreditar em possessões e coisas do tipo.




Agora vamos as minhas humildes impressões... O filme consegue sim ser um bom filme e tem um clima bem pesado de suspense sobrenatural. A maquiagem é bem interessante e o esquema de mesclar efeitos visuais para criar o clima de possessão na minha opinião deu bem certo ^^.

Em questão da atuação dentro do filme posso garantir que Anthony Hopkins é o cara. Ele é a alma do filme e possivelmente a escolha de outro ator teria baixado muito a qualidade do mesmo. Os debates sobre fé, religião e eventos sobrenaturais não são nem forçadas e nem fracas, consideraria bem equilibradas e retrata sem frescura temas como o de perda de fé por parte de representantes da igreja.

Vale lembrar que a brasileira Alice Braga participa e como sempre faz uma boa atuação também sendo uma atriz de suporte de boa qualidade. Com direção de Mikael Håfström (1408), roteiro baseado na obra de mesmo título e com a bandeira de ser baseado em fatos reais, O Ritual é um filme perfeito para as pessoas que gostam do gênero e também de ficar boas horas pensando na possibilidade da história.


domingo, 1 de maio de 2011

Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010)




Gênero: Aventura/Comédia
Título Original: Scott Pilgrim vs. The World(EUA)
Ano: 2010
Estreia: 5 de novembro de 2010
Diretor: Edgar Wright.
Roteiro: Edgar Wright, Michael Bacall e Bryan Lee O'Malley (HQ)
Elenco:  Michael Cera, Ellen Wong, Allison Pill, Mary Elizabeth Winstead, Brandon Routh, Jason Schwartzman, Bill Harder, Chris Evans.







Apesar da estréia desse filme ter ocorrido em 2010 ainda acho um ótimo título parar começarmos a trabalhar. Com direção do experiente Edgar Wright (Shaun of the Dead e Hot Fuzz) e um elenco bastante competente, passando por Michael Cera (Super Bad) como Scott Pilgrim, Alisson Pill (Milk), Brandom Routh (Superman Returns), Chris Evans(Fantastic Four) e narrando essa epica história contamso com Bill Harder (SNL, Super Bad).

A história gira em torno de Scott Pilgrim, um canadense de 23 anos que toca baixo numa banda de rock e divide uma casa (e  uma cama) com seu colega gay Wallace. Scott terminou um namoro de forma traumática há algum tempo, o que o fez entrar em uma espécie de luto amoroso e culminando em um namoro com uma colegial no qual sequer deram as mãos.


Seu ânimo muda quando conhece Ramona Flowers(Mary Elizabeth Winstead), uma americana recém chegada ao Canadá que trabalha como entregadora. Tudo começa bem para Scott quando sai com Ramona, porém o que essa atitude traz para ele é a necessidade de enfrentar os 7 ex-namorados do mal de Ramona para poder continuar com ela.

As cenas que se seguem mostram batalhas entre Scott e a liga dos ex-namorados do mal de forma bélissima. Os confrontos não se resumem somente  a sequências  dignas de um game de luta, mas também é possível curtir uma trilha sonora original e bem marcante além do visual e expressionismo de cenas dos quadrinhos.
Com a história baseada em uma HQ de mesmo título, Scott Pilgrim veio para agradar fâs do universo dos quadrinhos com muitas referências ao universo nerd e um humor bem inteligente.


Para quem quiser conferir vai ae o trailer do filme

Do Título

É realmente grande o número de blogs de entretenimento que tentam trazer um pouco de informação e também criticar parte do material novo (ou não) que temos contato. Justamente nessa parte que nasce o nosso nome. Uma vez um amigo me disse que a internet é só um grande poço de pseudo-críticos de tudo e como "papel"aceita qualquer coisa, é só escrever ^^.

A intenção é juntar algumas pessoas e trazer críticas de filmes, livros, séries, música e comida, sim também algumas coisas sobre comida já que nada mais interessante que comer bem enquanto vc se diverte hehe.


Inicialmente estou somente só e ficarei com tudo hauhauhauahua... maaaaaaas... novidades poderão chegar logo e talvez tenha um auxílio.

Finalizando esse post inaugural vai uma pequena descrição sobre mim: Estudante de Engenharia Aeroespacial, 20 anos, sou totalmente apaixonado por filmes, músicas, livros e também, como todo gordinho, comida!

É isso ae galera, começarei a postar e tentarei manter uma certa frequência.